segunda-feira, 25 de setembro de 2017


Jesus, Gutenberg e a Ética Protestante do Trabalho nos EUA

 

                            O que tornou os EUA o país mais pujante do mundo?

                            No bojo das discussões posteriores à posição da Besta Hart quando a Jesus em terceiro lugar entre as 100 personalidades mais importantes do mundo (primeiro para Maomé e segundo para Newton) e ao reposicionamento geo-histórico isso ficou evidente.

                            Antes de tudo, Jesus criou a democracia, na medida em que esta é abertura das elites em relação ao povo e vice-versa do povo para as elites, abrindo o futuro ou geografia ou espaço ou povo ao passado ou história ou tempo ou elites e criando uma nação ou cultura ou povelite firme. Por exemplo, no Brasil há 80 % de povo ou de passado das elites (que são 20 % em 180 milhões de habitantes, conseqüentemente nação-suficiente somente para 36 milhões de ricos e médios-altos), enquanto no Japão há 93 % de médios e, portanto, somente 7 % de passado ou de interesses dominantes das elites. No Brasil, como vimos, só há 20 % de futuro.

                            Como vimos, tremendos problemas maciços gerados pela presença massiva do povo levam a tremendas soluções ou futuros; porisso o futuro dos EUA continua aberto. No Japão elitista a abertura foi sucessivamente conseguida com os jesuítas, a Restauração Meiji de 1868 (a partir da Abertura dos Portos pelo Comodoro Perry em 1854) e as bombas nucleares de 1945. Nos demais países da Ásia o operador sucessivo foi sempre os EUA (na Coréia em 1951; na China com Kissinger, que vazou no Caminho de Duas Vias de 1986; no Vietnã em 1975 e assim por diante).

                            E os EUA são uma construção de Jesus, porque lá, apesar de tudo, acreditaram mais em Cristo. Depois disso, os EUA são construção de Gutenberg e da invenção dos tipos móveis que permitiu esse vazamento de cima para baixo entre elites e povo, admitindo a passagem do conhecimento através dos livros e da mídia toda (TV, Revista, Jornal, Livro/Editoria, Rádio e finalmente em 1989 a Internet). Não foi a “ética protestante do trabalho” de Weber, como viu Gabriel, porque senão o mesmo teria acontecido na Alemanha e lá o que se viu foi o contrário, o fechamento, porque recuaram de Cristo.

                            Tudo precisa ser revisto.

                            Não foi por trabalharem muito, segundo a ética protestante; trabalham muito porque podem obter futuro e podem obter futuro porque Jesus abriu os caminhos dele. Tão simples quanto isso.

                            Vitória, terça-feira, 17 de maio de 2005.

                           

                            A ÉTICA PROTESTANTE DO TRABALHO

 

OS AMERICANOS CHEGAM COM A SEGUNDA DEMOCRACIA (a primeira foi a dos jesuítas, a terceira a das bombas atômicas de Hiroxima e Nagasaki)

Japão, o último samurai
Os japoneses afirmam que Saigo Takamori, morto aos 50 anos, em 1877, foi o derradeiro samurai, o último grande mestre-de-armas que, com a espada na mão, lutou até o fim para preservar os fundamentos marciais da casta guerreira.

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