Fazendo Mudanças
Isso de as pessoas
mudarem donde estão para além, onde tudo é desconhecido, é uma das propriedades
mais notáveis da espécie humana, que algo nos primórdios (lá no Lago Baikal,
digamos assim, onde, presumo, a humanidade surgiu; ou mesmo antes, no Vitória,
na Forquilha africana) deve ter implantado firmemente.
MUDAR NÃO É FÁCIL
·
MUDAM AS PESSOAS
1. As ligações com os indivíduos são
modificadas (umas relações velhas são esquecidas e muitas novas entram no
lugar);
2. As relações familiares são alteradas;
3. Os grupos são remodelados (os amigos
passam a serem outros);
4. As ligações empresariais alteram
radicalmente (TODA A ECONOMIA: agropecuária e extrativismo, indústrias,
comércio, serviços e bancos);
·
MUDAM OS AMBIENTES:
1. São outras as cidades/municípios;
2. Diferentes os estados;
3. Alteram-se as relações nacionais;
4. Até a visão de mundo é reconstruída.
Enfim, a MIC (memória, inteligência e
controle) é superexigida e a MEI (matéria, energia e informação) para a ser ofertada
de outro modo, em outra língua.
Quem se candidata a mudança é uma
pessoa necessariamente corajosa. Certamente os nossos antepassados foram
construídos assim pela oscilação em torno do Vitória, como já mostrei, e essa
necessidade de mudar nunca mais nos abandonou, porque é um condicionante. Seria
preciso estudar os seres humanos todos, particular e genericamente. Isso não é
natural, não está nas outras espécies; só o ser humano se espalhou desse jeito.
Aceitar reconfigurar toda a MIC/MEI é espantoso.
Vitória, quinta-feira, 12 de maio de
2005.
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