A Autoridade do
Princípio e o Princípio da Autoridade
Há abaixo uma
definição na Encarta, um artigo
tirado da Internet em português de Portugal e um artigo de Nietzsche em que ele
apóia a autoridade.
Ora, faz tempo venho
falando do AGENTE DA AUTORIDADE DA LEI. Compreendemos que somente o Um, Pai,
aquele que deu o salto para além do finito, pode compreender totalmente o
universo (e modelá-lo), tudo que é racional sendo apenas fração falível. Já
discutimos isso. Só o Um pode ter plena-certeza, quer dizer, conhecer a Verdade
(verdade-total, soma de todas as verdades parciais). Nele e somente nele
repousa a Autoridade, que estava no princípio, está durante o trânsito (que
chamam de ”meio” e estará no fim; não está no meio porque ele é um ponto,
parecendo haver como que um salto entre começo e meio, e entre meio e fim –
isso não há); se só há uma Lei, então quem dita a Lei é o Chefe Supremo (chefe =
HOMEM = SUPREMO = SUSERANO = SÓ = UM = PAI na Rede Cognata) que Hitler ingenuamente
achou poder ser. Não podia, nenhum ser racional pode nem remotamente.
Então, a autoridade
que estava no princípio é a única Autoridade, a autoridade-total, a Lei; tudo
mais é sucedâneo impróprio, quer dizer, gente iludida; tudo mais apela ao
“princípio da autoridade”, ou seja, ao domínio, que é sempre indevido e espúrio
(eis aí porque se podem combater as ditaduras, tiranias coletivas, e as
tiranias, ditaduras pessoais).
Se abaixo colocada
cartilha portuguesa (de que li pequenas partes saltadas) sobre o chefe pudesse
ser aplicada ao gênero humano seria lindo, mas não pode; somente o Um pode ser
assim, tirando-se as partes desagradáveis. Entregue aos seres humanos haverá
fatalmente desvirtuamento; porisso não podemos atribuir real capacidade de chefia,
devendo desconfiar sempre dela e por fim aboli-la.
Vitória, domingo, 15
de maio de 2005.
A
CARTILHA PORTUGUESA FATALMENTE DEGENERARIA NAS LEIS DO CHEFE
Leis do Chefe
1. O chefe tem razão. 2. O chefe tem sempre razão. 3. O chefe não erra, apenas se engana. 4. Ante a improvável hipótese de que o empregado tivesse razão, entrariam imediatamente em vigência os artigos 1 e 2. 5. O chefe não dorme, repousa. 6. O chefe não come, se nutre. 7 O chefe não bebe, degusta. 8 . O chefe nunca chega tarde, algo o atrasou. 9. O chefe nunca abandona o trabalho, é requerida sua presença em outro lugar. 10. O chefe nunca lê jornal no escritório, ele se informa. 11. O chefe não se familiariza com a secretária ... apenas a educa. 12. Quem entrar no escritório do chefe com idéias próprias, deve ajustá-las à do chefe. 13. O chefe pensa por todos. 14. Quanto mais se pensa como chefe, mais se sobe na vida. 15. Qualquer dúvida, consulte o artigo 2. |
AUTORIDADE NA ENCARTA
Autoridade, faculdade de impor obediência.
Existem variações legais, militares, familiares e de organização de regras,
sanções e símbolos de autoridade. Max Weber distinguia três tipos fundamentais de autoridade: tradicional, racional-legal e carismática.
A autoridade tradicional está baseada
no princípio do costume e é refletida, nas instituições políticas, com cargos
hereditários. A autoridade
racional-legal é característica do Direito civil e administrativo, e
baseia-se no princípio de legalidade. A autoridade
carismática é a que se caracteriza como guia ou representante de revelação
divina.
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O CHEFE DA ALDEIA
1. O
chefe
6. Autoridade
8. Disciplina
12. Competência
13. Previdência
15. Benevolência
18.Justiça
19.Firmeza
20.
Exemplo
21. Humildade
23.
Organizar
24.
Dirigir
25.
"Controlar"
26.
Repreender
27.
Punir
30.
Fazer-se ajudar
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2. Necessidade de chefes:
Uma assembleia é incapaz de
comandar. Grupo sem chefe é corpo sem cabeça. Grupo sem chefe é rebanho,
rebanho que anda à deriva e à mercê do primeiro pânico.
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NIETZSCHE FOI CONTRA O FIM DA AUTORIDADE
Sobre a Autoridade
Friedrich
Engels - 1873
Escrito: Outubro de 1872 - Março de 1873
Primeira Edição: Dezembro de 1873 na colectánea "Almanacco Republicano per l'anno de 1874". |
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