Um Deserto Vizinho
MUITAS
FUTURAS LAGOONAS NESSA REGIÃO
(já houve e vai voltar a haver, como em toda parte)
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QUE
LUGAR É ESSE?
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OLHANDO
MAIS DE PERTO
(aqui nascerá um deserto)
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NEM
PARECE (mas será)
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A área mais verde no mapa e tudo que é
plano em volta da Baía da Guanabara já foi mar. A boca da Baía será fechada.
EM
BOCA FECHADA NÃO ENTRA SIRI
[porque não há água do mar; aí já vira área de caranguejos, pois será formado
um pântano imenso, na seqüência do texto do Livro 106, O Futuro do Amazonas e o Lagoão que se Formará em Marajó, que
copiarei aqui: REPETINDO O PROCESSO: 1. Braço de mar (como na Baía de
Guanabara, em que há uma boca estreita que será progressivamente fechada); 2. A
água salgada permanecerá dentro enquanto a água doce não a substituir – o que
depende de quantos rios alimentadores há, do fluxo ou velocidade da água, das
chuvas, da profundidade do assoalho do antigo braço de mar e de outros fatores;
3. Quando tudo for água doce estará formado o Lagoão; 4. Depois será
constituído o pantanal; 5. Que secará até serem centenas as lagoas; 6. Reduzidas
depois a poucas (em Linhares, ES, sobraram 69, um número muito equilibrado e
muito gostoso); 7. Elas sumirão, restando o solo plano; 8. Nele a floresta
exuberante; 9. Finalmente um deserto].
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QUANDO
FOR DESERTO, OS CARIOCAS TERÃO MUDADO (para o Paraíso, porque são sortudos). Será fechado bem
aqui...
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AQUI
SERÁ O LAGOÃO
(depois tampado com terra, naquela seqüência, finalmente bem lá para frente tornando-se
floresta luxuriante e depois deserto)
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Ou seja, de todos os planos
geográficos - cada qual representando um presente - quase todos nós vemos
apenas o nosso, exclusivamente. Se cada plano for feito de mil em mil anos
contados como um segundo em cinco segundos (cinco mil anos) o Lagoão em Linhares
teria sido cheio de terra; em outros cinco segundos a floresta luxuriante teria
ocupado tudo e em mais cinco tudo viraria deserto. Quer dizer, o ritmo é tão
alucinante que em apenas quinze mil anos sai de lagoona e vira deserto. Não é
humano, não tem nada a ver conosco. As intensidades não são geo-históricas, são
outras.
Vitória, sábado, 08 de janeiro de
2005.
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