sexta-feira, 25 de agosto de 2017


Trazendo Portugal Até Aqui

 

                            Vendo insistindo muito que devem ser feitos filmes sobre as origens de Portugal e seu trânsito até o Descobrimento, e depois.

                            ZERO E PARTIDA DE PORTUGAL

·       Filmes sobre a Antiguidade portuguesa (neandertais, cro-magnons, ibéricos, ostrogodos, romanos, o que mais?);

·       Filmes sobre a Idade Média (Portugal de 476 a 1453 tendo nascido do condado como reino lá por 1150);

·       Filmes sobre a Idade Moderna (de 1453 a 1789, período dos descobrimentos e da posterior dependência do reino);

·       Filmes sobre a Idade Contemporânea (de 1789 a 1991, quando Portugal passou da dependência à ditadura, saindo finalmente dela em 1975:

·       Filmes sobre a Idade Pós-Contemporânea (de 1991 para frente), quando o país já está dentro da União Européia.

Pois resgatar Portugal é falar também das outras raízes, as Américas dos indígenas pré-Cabral, as da África pré e pós-escravidão, as do Oriente de onde vieram os japoneses e as da restante Europa de onde vieram poloneses, italianos, franceses, espanhóis, alemães e outros.

Não obstante, os patetas do cinema nacional perdem tempo com besteiras falando de “grandes temas”, temas intelectuais que não tocam o povo brasileiro nem suas elites, filmes que não emocionam e não resgatam nossa identidade, nem tampouco a constroem. Filmes que não falam daqueles que ouvimos na escola mencionar, dos personagens e das passagens características de nossa história, e quando o fazem é sob tintas desfavoráveis ou exageradas, não coerentes com a lógica.

Quem pode gostar desse cinema brasileiro? Fora os de Renato Aragão e de Xuxa, que tocam as crianças, os demais que realmente emplacaram foram poucos, ínfimos, um número ridículo deles.
Vitória, quinta-feira, 20 de janeiro de 2005.

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