SIMS Dinâmicos e SIMS
de Testes
SIMS é o jogo da
Maxis inicialmente acoplado ao SIMCITY, que começou e já está no quatro,
caminhando para ser cada vez melhor. Já falei muito de seu aproveitamento maior
e aqui quero acrescentar algo. O Simcity monta cidades e o SIMS fala de seus
moradores. Poderiam avançar um pouco mais para, por exemplo, tomar Fundão, uma
cidade do Espírito Santo, e através de “inteligência” de computador, falsa
inteligência, inteligência simulada e dependente colocar os objetos reais e dar
em grau de aproximação crescente no tempo as condições de melhorá-la a partir
do que há e do que seus moradores desejam. As prefeituras comprariam o jogo.
O JOGO URBANO/RURAL ESTÁTICODINÂMICO
·
Fração
rural;
·
Fração urbana:
1. PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e
empresas: lojas, casas, ruas, bancos, prefeitura, órgãos, clubes, armazéns,
tudo que está no modelo, inclusive Psicologia e Economia, q.v;
2. AMBIENTES: a própria cidade (Fundão), o estado
(Espírito Santo) em volta, a nação (Brasil) em que se insere e o mundo (Terra)
mais longe:
·
Mapas
estáticos (de posições);
·
Mapas
dinâmicos (de trocas).
Dado o passado dessa cidade em
particular e dado o passado de outras semelhantes, o que se pode esperar ver
acontecer? Que iniciativas foram tomadas noutras cidades/municípios do ES, do
Brasil e do mundo? Se fossem mudadas tais e quais coisas, o que decorreria
disso? O que os SIMS-Fundão fariam? Como os personagens do desenho inteligente
reagiriam e como as pessoas reais ficariam olhando-se no desenho (obviamente não
serão coisas ofensivas ou íntimas, de modo algum).
A partir daí derivando para o SIMS de Testes.
Se fosse introduzido tal ou qual
comércio, nestas e naquelas condições, abrindo num horário especificado,
vendendo a prazo ou a vista, o que se poderia esperar? Fica bem evidente que os
empresários esperariam por uma coisa dessas, que nem é tão difícil de fazer,
desde que os governos ajudem. Este ST serviria sobremaneira na área tributária
para sondar o que os personagens estão fazendo, a partir de simulações do que é
conhecido. Penso que muitas linhas subterrâneas de sonegação seriam desvendadas
e apontados os culpados. Claro, de início o instrumento é sempre pior que o
real, como a computação gráfica - hoje servindo maravilhosamente ao cinema -,
que foi bem tosca logo no início (os filmes feitos com ela mostram claramente).
Com centenas, milhares e até centenas
de milhares de mentes trabalhando nisso, rapidamente os dois novos instrumentos
prosperariam até atingirem graus cada vez mais elevados de competência. Seria
estupendo. Sem falar que abriria muito a mente de prefeitos, vereadores,
secretários e demais políticos do Legislativo, juízes do Judiciário,
governantes do Executivo.
Vitória, segunda-feira, 20 de dezembro
de 2004.
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