Reolhando
o Rio Amazonas
Começando em Potencial Minerador do Rio II Condições de Bandeira e para trás,
podemos aplicar a lente teórica preditiva sobre o consórcio de rios chamado rio
Amazonas (dizem que tem 10 mil afluentes, não sei quem contou).
AMÉRICA
DO SUL, BRASIL, REGIÃO AMAZÔNICA E RIO AMAZONAS
RIO
AMAZONAS DO NASCIMENTO À FOZ
Repare que:
1. No princípio, há 273
milhões de anos, quanto os crátons do Planalto das Guianas e do Planalto
Brasileiro começaram a ser empurrados para sudoeste, não havia a crista dos
Andes, o arco da América do Sul, AAS;
2. Quando o AAS começou
a levantar (por a Placa da América do Sul, PAS, estar subindo na Placa de
Nazca, PN) não foi tudo ao mesmo tempo, nem no mesmo ritmo, que precisa ser
determinado; pois uma parte pode ter aparecido primeiro, por ser cadeia de
montanhas do fundo do oceano primitivo, e outras partes terem arremetido a
ritmo mais acelerado (enfim, é preciso investigar e datar as conchas e os
esqueletos);
3. Chegou o momento em
que desde o começo tínhamos a noroeste os planaltos e a sudoeste o AAS,
começando a brotar o Lobato da América do Sul, LAS, em toda aquela sequência já
apontada;
4. Nisso a protofonte do
que seria o Amazonas já tinha surgido no Peru ou onde fosse; o protorio era bem
pequeno, minúsculo, um filete descendo do AAS para o LAS, que ajudou a formar,
depositando sedimentos;
5. De toda parte, dos
páleorios vieram contribuições, enquanto o fundo do LAS era erguido pelo
empurrão contrário PN\PAS, montando a segunda na primeira;
6. A contribuição dupla dos
depósitos de sedimentos e do movimento das placas foi formando o LAS. até
começarem a ser formar os grandes rios:
Ambientebrasil
Principais afluentes do Rio Amazonas
O Mapa da hidrografia é possível notar a
existência de inúmeros rios tributários do Amazonas. Em toda a extensão da
bacia chegam aproximadamente 1.100 rios formando um imenso labirinto que
deslumbra os visitantes em suas viagens.
O Mapa da
hidrografia é possível notar a existência de inúmeros rios tributários do
Amazonas. Em toda a extensão da bacia chegam aproximadamente 1.100 rios
formando um imenso labirinto que deslumbra os visitantes em suas viagens.
Alguns dos principais afluentes do rio Amazonas são:
Margem direita
Rio Javari: Esse rio nasce na Serra da Contamana (400 metros de
altitude), com o nome de Jaquirana, servindo seus 1.180 quilômetros de
extensão de limites entre o Brasil e Peru, banhando o município de Benjamim
Constant. É muito sinuoso em em sua foz possui as ilhas de Islândia e
Petrópolis. Mesmo atravessando uma região inóspita com população escassa, é
navegável por embarcações de pequeno e médio porte. Inicialmente segue na
direção Nordeste até a confluência com Bará a partir de onde denomina-se
Javari. Daí até proximidades de Envira assume a direção Norte e depois corre
novamente pelo Nordeste desaguando no Solimões junto a cidade de
Atalaia do Norte.
Rio Jutaí: Com sua nascente próximo a região banhada pelo Ipixuna,
afluente do Juruá possui passagens estreitas e águas barrentas.
Rio Juruá: Nascendo no serro das mercês (Serra da Contanama) a 453
metros de altitude, é um dos mais importantes afluentes da Amazônia, por ser
bastante caudaloso e o mais sinuoso da região. Possui 3.283 quilômetros de
extensão e a largura na foz, em frente a Ilha Consciência, próximo da Vila de
Tamaniquá ( 511 milhas de Manaus), varia de 350-400m. Banha as cidades de
Carauari, Juruá, Eirunepé, Itamarati, Ipixuna e Canamari. De sua foz até o
rio Tarauacá a largura média é de 140 metros, caindo para 100-120 metros nos
estirões e 80-120 metros nas curvas. Seu leito pode sofrer variações entre
8-16 metros no nível das águas entre a vazante e a enchente, respectivamente.
Mais de 1000 quilômetros de seu curso são navegáveis durante a cheia (janeiro
e fevereiro). No período da seca ( maio a setembro) a navegação se restringe
a 136 milhas de sua foz. Seus inúmeros tributários são intensamente
navegáveis durante boa parte do ano, pois no verão surgem em alguns baixios
que impedem o tráfego.
Rio Madeira: Com 3.240 Km, é o mais notável afluente do Amazonas, nascido
da junção dos rios Mamoré e Guaporé, em frente a Cachoeira
"Madeira", formada por grandes rochedos e ilhas, como também
por entulhos trazidos durante as enchentes. Pode ser navegável de sua foz até
a cabeceira de Santo Antônio na divisa com os estados do Amazonas e Mato
Grosso. O principal braço do Madeira desagua no Amazonas com cerca de 50 km a
montante da cidade de Itacoatiara. Em suas águas barrentas carrega restos de
árvores, terras caídas, balsedos e matupás, principalmente na enchente, o que
inspira muito cuidado, pois por ele trafegam centenas de embarcações. Durante
as estiagens emergem bancos de areia que mudam de direção nas cheias e baixos
que obrigam os práticos a reduzir a velocidade das
embarcações.
Rio Purus: Com águas barrentas iguais a do Solimões e variando de cor
conforme a época da enchente ou vazante, esse rio nasce com o nome de Pucani
a uma altitude de 500 m, na serra de Contamana que o separa da bacia do rio
Ucayalli. Seus principais formadores são os riachos Curiuja e Cujar. É um rio
bem extenso considerando que possui cerca de 3.325 km de extensão.
Rio Tefé: Surgindo das terras altas entre os rios Tapauá e Juruá, corre em
direção Nordeste, recebendo águas dos lagos e de inúmeros igarapés.
Rio Coari: Durante a maior parte do ano a navegação é intensa, embora em
alguns momentos só trafeguem pequenas embarcações.
Margem Esquerda
Rio Napo: É um rio de aproximadamente 1.130 km de extensão que nasce no
Equador, atravessa o Peru e desagua na margem esquerda do rio Solimões ou rio
Amazonas. Sua fonte está localizada nos Andes, Monte Cotopaxi, a 4.270 metros
de altura, mais exatamente a 0º 40' Sul, 78º 25' Oeste.
Rio Içá ou Putumayo: Afluente do Amazonas, com a maior parte de seu
percurso no estado brasileiro do Amazonas. É paralelo ao rio Japurá. O Içá
possui 1.645 quilômetros de extensão, nasce nos contrafortes andinos do
Equador com o nome de Putumayo, corre em direção sudeste, faz a divisa entre
a Colômbia e o Peru, percorre terras colombianas e, com 310 km aproximadamente,
adentra o território brasileiro, no estado do Amazonas, quando passa a se
chamar Içá. Desagua no rio Amazonas próximo a cidade de Santo Antônio do Içá,
com uma desembocadura de 700 metros de largura aproximadamente e uma
altitude, neste ponto, de 55 metros. É navegável quase na totalidade.
Rio Negro: É o maior afluente da margem esquerda do rio Amazonas, o
mais extenso rio de água negra do mundo, e o segundo maior em volume de água
— atrás somente do Amazonas, o qual ajuda a formar. Tem sua origem entre as
bacias do rio Orinoco e Amazônica, e também se conecta com o Orinoco através
do canal de Casiquiare. Na Colômbia, onde tem a sua nascente, é chamado de
rio Guainia. Seus principais afluentes são o Rio Branco e o rio Vaupés que
disputa ser o começo do rio Orinoco junto com o rio Guaviare, drena a região
leste dos Andes na Colômbia. Após passar por Manaus, une-se ao rio Solimões e
a partir dessa união este último passa a chamar-se rio Amazonas.
O rio Negro é navegável por 720 km acima de sua foz e pode chegar a ter um
mínimo de 1 m de água em tempo de seca, mas há muitos bancos de areia e
outras dificuldades menores. Na estação das chuvas, transborda, inundando as
regiões ribeirinhas em distâncias que vão de 32 km até 640 km.
Rio Jari: É um rio que banha os estados brasileiros do Pará e Amapá
desaguando no Rio Amazonas. Rio deveras importante na colonização da Calha
Norte do Rio Amazonas servido de via de transporte da castanha e de outros
produtos extraídos das florestas da região. Possui grande potencial
hidroelétrico na região de Santo Antônio da Cachoeira e
Itapeuara.
Rio Paru: É um dos rios que banha o estado do Pará, no Brasil. Nasce na
serra de Tumucumaque, na fronteira com o Suriname, cruzando em toda a sua
extensão o município de Almeirim no Pará, até desaguar na margem esquerda do
rio Amazonas. Em seu curso superior e médio cruza as nações dos povos Apalaí
e Wayana. Possui ainda em seu curso a Cachoeira Acutumã. Não confundir este
rio com o rio Paru do Oeste, que nasce próximo ao Paru, mas deságua no rio
Trombetas, afluente do Amazonas, e que serve de divisa entre os municípios de
Óbidos e Oriximiná, também no Pará. Este último, em seu curso, atravessa as
nações dos Tiriós e dos Zoé.
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7. Não sei desde quantos
milhões de anos, formação final há 10 mil anos, o grande consórcio de rios
formou o rio Amazonas;
8. Todos os afluentes ou
não existiam ou eram pequenos depois da formação do AAS;
9. O rio Amazonas,
propriamente, não é dos crátons, nem é do arco (o seu começo foi modestíssimo
há milhões de anos, a partir do AAS), ele é projeto e consecução do Lobato, é
um rio-reunião de milhares de filhos do LAS. Todo o seu trânsito no que é hoje
região verde apareceu depois, não é produção do começo, é do fim (como já
descrito na evolução dos lobatos).
Em resumo, se olharmos do passado, o rio
Amazonas é um fantasma desse futuro que estamos vivendo.
Como todos os rios grandes ou pequenos, é um
minerador, só que gigante, devendo-se mirar - na busca de metais e pedras
preciosas - seus páleo-meandros e sua megafoz atual, onde estão bilhões de
toneladas de detritos (diamantes e pedras preciosas, ouro e metais preciosos).
Vitória, quarta-feira, 23 de agosto de 2017.
GAVA.
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