terça-feira, 22 de agosto de 2017


Relação Entre as Pequenas e a Grande Nave

 

                            Não sei o tamanho da GN, nem o de cada nave pequena, mas podemos estabelecer alguns limites lógicos, se os há; por exemplo, a GN seria redonda, uma esfera perfeita destinada a vazar no espaço normal onde há a presença de matéria dispersa na forma de poeira. E seria grande, não para trazer Adão e Eva, mas os presentes que milênios depois Deus daria aos racionais daqui.

                            Se tiver, digamos, 500 km de raio e o diâmetro da PN for de 100 metros, o raio desta será de 50 m, e pela geometria num círculo a corda de 50 estará para a flecha y assim como 2R – y estará para a corda de 50, ou seja, dois raios menos y, desse jeito: 50/y = (2R – y) /50, ou 2.500 = y. (2R – y), donde sai que y = 0,0025 m ou 2,5 mm, uma insignificância, quer dizer, quase não se notaria que a PN não tem propriamente base reta e sim uma leve curvatura de 2,5 mm para cada 100 m de diâmetro. Pelo lado de cima, vista em vôo, seria uma hemisfera, Vh = V/2 = (4Πr3/3) /2, e com r = 50 V = 262 mil m3; tendo um apartamento de 100 m2 por 2,7 m de pé direito 270 m3, isso dá uns mil apartamentos.

                            Entrementes, o volume da GN, Vg/Vp = (R/r)3 = (500.000/50) = (10.000)3 = (104)3 = 1012 ou um trilhão, quer dizer, a GN teria um trilhão de volumes da PN; na realidade o dobro, pois é hemisfera. Essa hemisfera se encaixaria na GN, isto é, o que é piso quando em vôo seria o lado de fora, se acoplando perfeitamente. Aliás, esse é o jeito certo, porque não faz sentido aquilo que é visto na FC de naves sendo catapultadas como que saindo de porta-aviões; isso só valeria na Terra, onde há gravidade, e antes de ligar os motores do avião é preciso que ele esteja longe, razão pela qual é impulsionado para se projetar do porta-aviões. Sob condições do espaço tal não faz sentido, basta liberar minimamente da inércia dando pequeno empurrão (que já levaria longe, qualquer distância, até os extremos do universo em tempo hábil). Com computação, na chegada a PN se aproximaria lentamente até encaixar perfeitamente, ficando com a parte “plana” para fora, a hemisfera para dentro; ao sair, pequeno empurrão a colocaria distante, quando ligaria os motores. Não há necessidade de hangares, que ocupam muito espaço, muito volume, e colocam a todos em perigo, porque as naves viriam em grandes velocidades, mesmo desacelerando; e se qualquer uma batesse causaria grandes estragos. Não, o certo seria o suave acoplamento. Como o de uma hemisfera que vem devagar, muito devagar, e encosta ligeiramente, sendo fixada magneticamente, então se abrindo no topo para deixar sair os passageiros.

                            A superfície da base da HE (hemisfera) seria de um círculo, She = Sp = Πr2, enquanto a da esfera da GN seria Sg = 4.Π.R2, donde Sg/Sp = 4. (R/r)2 = 4. (500.000/50)2 = 4. (10.000)2 = 400.000.000, ou seja, se toda a superfície da esfera da GN fosse ocupada caberiam 400 milhões de PN. Enfim, poderiam vir muitas e muitas PN sem afetar em nada o interior da GN, que traria imensas coisas, infinitos presentes.

                            Não faz sentido as naves pequenas entrarem na grande, porisso o que é mostrado na ficção científica não passa de besteira.

                            Vitória, quarta-feira, 05 de janeiro de 2005.

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