quinta-feira, 24 de agosto de 2017


Os Neutrinos e a Matéria Escura

 

                            Os cientistas têm pesquisado em minas profundas e dizem agora que os neutrinos, que atravessam tudo, podem constituir a tal “matéria escura” que reequilibraria as equações (porque, evidentemente, o universo além-do-humano é equilibrado desde o princípio).

                            Penso que os neutrinos, que são de massa quase nula (não-nula, porque, quando transformados em matéria tangível, podem ser detectados pelas interações; então, em E = mc2, possuem massa ou inércia), são acelerados de sua baixíssima massa e se tornam no limite com muita dificuldade detectáveis. Constituirão o campartícula fundamental? Serão a propriedade métrica do universo de Stephen Hawking, situada nas distâncias de Planck? Se por acaso são, eu não sei, não disponho das equações, mas em todo caso posso dizer que a PMU de SH realmente é o elemento básico, quer dizer, essa matéria escura, o constituinte definitivo por natureza indetectável, pois é o metro de tudo e não pode ser medido; entrementes, multiplicado por c2 (no sistema internacional de unidades da ordem de 1016) adquire condição de detecção, porque é como se 1 mm (10-3 m) tivesse sido multiplicado por 1016 e virasse 1013 m, quer dizer, 10.000.000.000 km, dez bilhões de quilômetros. Um milímetro quase não podemos ver, mas dez bilhões de quilômetros vão muito além do raio do sistema solar. As equações podem proporcionar detectores através de arranjos multiplicativos desse e de outros tipos, de modo que podemos ver multiplicado o que não poderíamos ver parado.

                            A PMU ou campartícula fundamental (CP/F) não podemos ver quando parada, mas se multiplicada, sim; então, se for encontrado um valor, ele pode ser muito apurado quando um conjunto qualquer seja idealmente posto em interação com outras equações, em que o fundamento esteja presente – ou seja, se o CP/F participa de tal ou qual (participa de tudo) objeto e este é macroscópico, pode-se apurar muito a medição do CP/F medindo o objeto grande, como, aliás, foi feito na “medição da Terra”, determinação de G na equação de Newton F = G m2/d2.

                            Vitória, quinta-feira, 13 de janeiro de 2005.

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