Os Neutrinos e a
Matéria Escura
Os cientistas têm
pesquisado em minas profundas e dizem agora que os neutrinos, que atravessam
tudo, podem constituir a tal “matéria escura” que reequilibraria as equações
(porque, evidentemente, o universo além-do-humano é equilibrado desde o
princípio).
Penso que os
neutrinos, que são de massa quase nula (não-nula, porque, quando transformados
em matéria tangível, podem ser detectados pelas interações; então, em E = mc2,
possuem massa ou inércia), são acelerados de sua baixíssima massa e se tornam
no limite com muita dificuldade detectáveis. Constituirão o campartícula
fundamental? Serão a propriedade métrica do universo de Stephen Hawking,
situada nas distâncias de Planck? Se por acaso são, eu não sei, não disponho
das equações, mas em todo caso posso dizer que a PMU de SH realmente é o
elemento básico, quer dizer, essa matéria escura, o constituinte definitivo por
natureza indetectável, pois é o metro de tudo e não pode ser medido;
entrementes, multiplicado por c2 (no sistema internacional de
unidades da ordem de 1016) adquire condição de detecção, porque é
como se 1 mm (10-3 m) tivesse sido multiplicado por 1016
e virasse 1013 m, quer dizer, 10.000.000.000 km, dez bilhões de
quilômetros. Um milímetro quase não podemos ver, mas dez bilhões de quilômetros
vão muito além do raio do sistema solar. As equações podem proporcionar
detectores através de arranjos multiplicativos desse e de outros tipos, de modo
que podemos ver multiplicado o que não poderíamos ver parado.
A PMU ou
campartícula fundamental (CP/F) não podemos ver quando parada, mas se
multiplicada, sim; então, se for encontrado um valor, ele pode ser muito
apurado quando um conjunto qualquer seja idealmente posto em interação com
outras equações, em que o fundamento esteja presente – ou seja, se o CP/F
participa de tal ou qual (participa de tudo) objeto e este é macroscópico,
pode-se apurar muito a medição do CP/F medindo o objeto grande, como, aliás,
foi feito na “medição da Terra”, determinação de G na equação de Newton F = G m2/d2.
Vitória,
quinta-feira, 13 de janeiro de 2005.
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