segunda-feira, 21 de agosto de 2017


Os 8 Cérebros de Einstein

 

                            Albert Einstein é reconhecidamente com Isaac Newton um dos dois maiores físicos de todos os tempos. Os oito cérebros dele dão idéia de que era superpotente, e era mesmo; e que tinha oito cérebros, e tinha mesmo, desse jeito que vou falar e daquele jeito que já falei que todos têm, não apenas o neocórtex, mas muitos mais.

                            OS OITO CÉREBROS DE EINSTEIN

·       PESSOAIS: do indivíduo (Einstein propriamente), da família, do grupo, da empresa (universidade, e remotamente o conjunto das outras);

·       AMBIENTAIS: da cidade/município onde morava, do estado onde ficava, da nação onde se estabeleceu (primeiro a Alemanha, depois os EUA) e o mundo-Terra.

Como cada um de nós, ele também, não é uma ilha, no dizer do cantor; vivia no ambiente e no meio. O Einstein de um milhão de anos atrás seria um primitivo e o de 10 mil anos passados não teria podido muito; se pôde tanto foi porque estava na ponta de uma lança que vinha de muito longe. E do mesmo modo você e eu, que damos sorte de tanto já ter sido feito antes. Não é muito mais prazeroso estar num mundo em que tanto já foi feito? Pois é, e nem agradecemos. Imagine quantos milhões de mãos e de cabeças estão fazendo por nós nesse mesmo instante todas as coisas que amanhã estarão prontas mais um pouco, sempre para benefício maior (com alguns malefícios).

Assim, enquanto Einstein estava trabalhando as equações (o que, aliás, ninguém mais sabia fazer), lá estava o pedreiro, o carpinteiro, a fábrica de tecidos, o engenheiro construtor de estradas, a fábrica de aviões, governos e no geral uma quantidade imensa de gente trabalhando. Pense só quantas pessoas estão em volta de nós operando! O cérebro individual de Einstein, privilegiadíssimo, estava na base de uma quantidade imensa de outros, na sua época vários bilhões andando nos mais remotos cantos da Terra produzindo todo gênero de coisas que Einstein mesmo não podia produzir, porque eram muitas as tarefas.

Desse modo, nem Einstein nem ninguém tem um cérebro só, cada um tem muitos e muitos, que se espalham no tempo e no espaço.

Vitória, quarta-feira, 05 de janeiro de 2005.

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