O Rio e o Modelo do
Fio Serpenteante
TOMEMOS O RIO DOCE (Minas Gerais e Espírito Santo)
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Agora imagine o rio amarrado nas duas
pontas, nascente e foz, serpenteando como uma cobra entre ambos – balançando
fortemente com as eras, tanto na vertical quanto na horizontal.
A computação gráfica pode colocar
montanhas e vales - para cima e para baixo e para a esquerda e a direita - de
acordo com os programas geológicos de formação, seguindo as instruções dos
geólogos; e pode “fazer chover” virtualmente, de modo que os volumes das bacias
hidrológicas sejam conduzidos, pelos planos alteados próximos dos reais (que
imitam as cadeias de montanhas) até a linha-do-rio, seu curso, e daí à foz,
obtendo-se uma primeira aproximação que será útil nas escolas de primeiro e
segundo graus, nas faculdades e, com o aprimoramento, até nos cursos de
mestrado e doutorado, nestes criando-se um roteador e um conselho curador que
oriente a administração oficial da avalanche de dados e informações.
Pode-se ir mais longe, depois que tivermos
aprendido isso, para soltar as duas pontas, pois a nascente pode secar, ou a
foz recuar para o interior na subida das águas do mar nas épocas interglaciais
ou adiantar-se para longe da atual linha-de-costa nas glaciais; em resumo, o
rio pode encompridar.
AS
OSCILAÇÕES DOS RIOS
·
Na
horizontal (largura): esquerda ou direita no plano, na perpendicular ao curso
em cada ponto dele;
·
Na
vertical: acima ou abaixo em cada ponto;
·
Na
horizontal (comprimento), para frente ou para trás.
Tudo isso pode ficar bem bonito em CG.
E ajudará a pesquisar a partir dos rios reais de hoje os páleo-rios que
existiram.
Vitória, sábado, 22 de janeiro de
2005.
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