quinta-feira, 24 de agosto de 2017


O Rio e o Modelo do Fio Serpenteante

 

                            TOMEMOS O RIO DOCE (Minas Gerais e Espírito Santo)


Agora imagine o rio amarrado nas duas pontas, nascente e foz, serpenteando como uma cobra entre ambos – balançando fortemente com as eras, tanto na vertical quanto na horizontal.

A computação gráfica pode colocar montanhas e vales - para cima e para baixo e para a esquerda e a direita - de acordo com os programas geológicos de formação, seguindo as instruções dos geólogos; e pode “fazer chover” virtualmente, de modo que os volumes das bacias hidrológicas sejam conduzidos, pelos planos alteados próximos dos reais (que imitam as cadeias de montanhas) até a linha-do-rio, seu curso, e daí à foz, obtendo-se uma primeira aproximação que será útil nas escolas de primeiro e segundo graus, nas faculdades e, com o aprimoramento, até nos cursos de mestrado e doutorado, nestes criando-se um roteador e um conselho curador que oriente a administração oficial da avalanche de dados e informações.

Pode-se ir mais longe, depois que tivermos aprendido isso, para soltar as duas pontas, pois a nascente pode secar, ou a foz recuar para o interior na subida das águas do mar nas épocas interglaciais ou adiantar-se para longe da atual linha-de-costa nas glaciais; em resumo, o rio pode encompridar.

AS OSCILAÇÕES DOS RIOS

·       Na horizontal (largura): esquerda ou direita no plano, na perpendicular ao curso em cada ponto dele;

·       Na vertical: acima ou abaixo em cada ponto;

·       Na horizontal (comprimento), para frente ou para trás.

Tudo isso pode ficar bem bonito em CG. E ajudará a pesquisar a partir dos rios reais de hoje os páleo-rios que existiram.

Vitória, sábado, 22 de janeiro de 2005.

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