segunda-feira, 21 de agosto de 2017


O Livro do Lagoão

 

                            Depois de ter escrito um punhado de textos sobre o Lagoão em Linhares achei que eles podem ser reunidos, se isso for útil (como penso que é, senão não sequer pensaria reuni-los – não gosto de perder tempo).

                            Para quê serviria?

                            O SERVIÇO DO LIVRO

1.       As pessoas vão ficar surpresas: isso as fará pensar em seu próprio lugar de trabalho e existência, de que tanto haja de desconhecido sob seus pés, o que por sua vez as fará indagar mais sobre tudo;

2.       As mineradoras irão lá pesquisar (como já fez a Petrobrás, penso, quando escrevi para eles há quase 20 anos) e daí no mundo inteiro, descobrindo muitos minerais, pedras preciosas, sal-gema e o resto;

3.      O lugar dos páleo-rios e das páleo-lagoas será descoberto e com isso a ocupação pelos vegetais, os animais e os seres humanos, recompondo a biologia/p.2 e a psicologia/p.3 locais;

4.      O fato de autonomamente descobrirmos algo de relevante dará autorização para novas pesquisas;

5.      As propagandas que incidirá sobre o Linhares, o Espírito Santo e o Brasil serão imensa; e assim por diante.

Faz, portanto, o maior sentido investir nessa busca.

O livro visa apenas disparar de uma vez, através de choque, porque o mero comunicado à universidade fechará a coisa no ES em razão do ciúme científico, quer dizer, os pesquisadores daqui, mesmo divulgando, o farão mais adiante, guardando talvez a glória para si por um tempo. Se nascer de forma crua, chocante, dará impulso muito maior, eu creio. Assim, é o caso de achar a editora com coragem bastante para lançar, partindo de um leigo.

Mais ainda, como sou inexperiente em geologia os tecnocientistas de toda parte VOARÃO sobre o assunto, achando que não fui bastante longe nos apontamentos (o que será parcialmente verdadeiro). Haverá efervescência, porque ninguém poderá declarar feudo seu, estando tudo aberto e publicado. Assim, faz todo sentido publicar o livro.

Vitória, segunda-feira, 03 de janeiro de 2005.

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