O Futuro do Amazonas
e o Lagoão que se Formará em Marajó
O CAMINHO DO RIO AMAZONAS
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A FOZ DESTACADA
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REPETINDO O PROCESSO
1. Braço de mar (como na Baía de
Guanabara, em que há uma boca estreita que será progressivamente fechada);
2. A água salgada permanecerá dentro
enquanto a água doce não a substituir – o que depende de quantos rios
alimentadores há, do fluxo ou velocidade da água, das chuvas, da profundidade
do assoalho do antigo braço de mar e de outros fatores;
3. Quando tudo for água doce estará formado
o Lagoão;
4. Depois será constituído o pantanal;
5. Que secará até serem centenas as
lagoas;
6. Reduzidas depois a poucas (em
Linhares, ES, sobraram 69, um número muito equilibrado e muito gostoso);
7. Elas sumirão, restando o solo plano;
8. Nele a floresta exuberante;
9. Finalmente um deserto.
O
FECHAMENTO EM MARAJÓ
(a própria ilha é o começo da obstrução; que dependerá do tamanho do rio, da
profundidade em volta, do rio estar secando, etc.) NO LADO NORTE...
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...
OU NO LADO SUL
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TUDO
DEPENDENDO DOS DETALHES
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Em resumo, cada caso é diferente, está
sujeito a várias circunstâncias. O que podemos ver é o plano geral, o caminho
coletivo que é sempre muito parecido, isto é, podemos ver que linhas gerais são
comuns e cada caminho particular é diferente.
Não depende muito ou quase nada da
humanidade. Não estamos assoreando o fundo da Baía da Guanabara
diferencialmente muito mais do que a Natureza o faria sem nós. O ritmo da
Natureza é intenso, como já calculei para o Lagoão em Linhares, onde em apenas
cinco mil anos mais de dois mil quilômetros quadrados foram totalmente
obliterados. Nós é que temos vidas curtinhas, tudo parecendo nosso. É, enquanto
usamos, e não será quando tivermos passado.
MUITAS
E MUITAS LAGOAS SERÃO FORMADAS...
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...
EM TODA PARTE DO CURSO DO RIO (daqui
a milhares de anos)
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Se pudéssemos ver em computação
gráfica, depois de obter fidedignamente os dados de campo, seria muito melhor,
porque veríamos as coisas se formando EM MILHARES DE ANOS, quando toda a nossa
civilização não tem mais que 10 mil.
Em resumo, a PELE DA TERRA muda sem
nem sentir a presença da humanidade. Compreender isso nos proporcionará um
metro melhor para nossas atividades, porque trará objetividade e ausência de
orgulho e de remorsos (não que se deva destruir a Vida, de jeito algum; mas
também não caiamos nos excessos contrários da absoluta restrição).
Vitória, sábado, 08 de janeiro de
2005.
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