As Teorias de
Comunicação de N e de E
Em seu livro, Do Caos à Inteligência Artificial
(entrevistas de
Guitta Pessis-Pasternak), São Paulo, UESP, 1993, a autora entrevista entre outros, da página 35 em diante, a Ilya Prigogine (moscovita, 1917 -), Prêmio Nobel de Química.
Guitta Pessis-Pasternak), São Paulo, UESP, 1993, a autora entrevista entre outros, da página 35 em diante, a Ilya Prigogine (moscovita, 1917 -), Prêmio Nobel de Química.
Na página 43 ele diz
de passagem esta coisa extraordinária, uma das mais fantásticas que já li: “A
partir daí, a principal preocupação de Einstein foi garantir a objetividade
dessas comunicações”. Isso, por si só, não é nada, é totalmente trivial, porque
Prigogine estava falando de outra coisa. Mais acima havia dito: “(...) um mundo
povoado de observadores situados em campos gravitacionais diferentes, ou
animados por velocidades diferentes. Esses observadores comunicam as suas
respectivas visões trocando sinais luminosos” (e daí se segue a frase de cima).
Podemos ver na
imagem os observadores Oi chamados A, B, C ...,Z, situados em cones
distantes, trocando informações. Isso não é nada, é o trivial, que já contestei
com os horizontes de simultaneidade, a mapa comum de comunicações. Agora,
quando ele introduz a palavra COMUNICAÇÃO no contexto, transforma o trivial
(ele não percebeu) numa coisa bastante incomum: as teorias gravitacionais de
Newton e de Einstein SÃO TEORIAS DE COMUNICAÇÃO, quer dizer, elas instituem
geometrias para a troca de informações e propõe universos que só podem remeter
e receber essas informações nas condições geodésicas propostas, as de Newton as
euclidianas com curvatura zero, as de Einstein as não-euclidianas de curvatura
maior ou menor que zero.
Então,
categoricamente, as teorias gravitacionais de um e outro são teorias de
informação e controle, isto é, o universo é construído segundo as limitações de
transferência: a) para distâncias médias, Newton/Euclides, b) para grandes
distâncias, Einstein/Riemann e outros, c) para pequenas distâncias precisamos
da gravidade quântica, ainda não postulada.
Assim, conforme
leiamos de tal ou qual jeito podem emergir coisas absolutamente deslumbrantes.
Vitória, quarta-feira,
12 de janeiro de 2005.
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