domingo, 20 de agosto de 2017


A Maldição das Facilidades

 

Faz bastante tempo que vi que possuir muito petróleo e gás, longe de ser somente benefício, poderia facilmente se tornar entrave ao desenvolvimento e ao progresso nacional, como aconteceu em tantos países .

ISSO VAI MUITO MAIS LONGE (o mundo tem muito mais recursos que eu, incomparavelmente, mesmo com os livros e a mídia atual, em particular a Web: alguém se encarregue de vasculhar a fundo e detidamente)

FACILIDADES.
RESULTADOS.
250 anos de extração de ouro, prata, platina, pedras preciosas e metais por Portugal e Espanha no Novo Mundo levaram ao atraso deles, ultrapassados largamente pelos sem-recursos.
 
Commodities na área alimentar, como a do Brasil.
 
Madames que ficam em casa, sem trabalhar fora, tornam-se remelentas criaturas afundadas em autocomiseração e autocompaixão.
 
Mimos (veja aquilo de “mamãe, quero a Lua” dos pequenos imperadores chineses do programa de filho único).
 
Os monopólios, os oligopólios, os cartéis, as proteções por favores estatais levam a estagnação.
 
Os oito anos de Luladrão e os seis de Dilmaluca, que levaram (pelas mãos do FSP, do PT, do MST, do MTST e outros) a todo tipo de bolsa-dependente.
 
Petróleo e gás na OPEP, em particular na Venezuela, que de país com a maior renda percapita da América Latina foi reduzida a maltrapilha pelo doacionismo do Chavismo na horrível Pátria Grande Bolivariana.
 
Reserva de mercado pela COBRA, dada pelos militares no Brasil.
 
Supersalários de Hellwood para os hellboys e hellgirls conduziram às drogas, aos suicídios, a todo tipo de desvio de caráter.
 

A lista é amplíssima, busque você mesmo, pare de mordomia, faça mais pelo nosso amor coletivo.

Não é “maldição do petróleo” nem de nada em particular, é o excesso, as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos, empresas) e os AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo) caem na prostração quando não têm de trabalhar, todos estando destinados ao fracasso.

Tudo isso deveria ser um estudo central dos psicólogos:

1.       Maldições na psicanálise (Pelas quais passaram as PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas);

2.       Maldições na psico-síntese (Quais foram as metas ou objetivos tortuosos dos AMBIENTES com riqueza demais: cidades-municípios, estados, nações e mundo);

3.      Maldições na economia (Como entraram em colapso as agropecuárias-extrativismos, as indústrias, os comércios, os serviços e os bancos em virtude de facilidades demais?);

4.      Maldições da sociologia (Como se desorganizaram os que dispuseram de farturas?)

5.      Maldições da GH ou espaçotempo (Quando-onde tudo isso ocorre? Ou, a pergunta geral, como terminam os que recebem muito?).

Em resumo, por que os que recebem em demasia acabam na pobreza, enquanto aqueles castigados pela Natureza e pelas dificuldades de toda ordem acabam por elevar-se? A resposta é simples, como já falei: são os que deparam com problemas que os resolvem, depois vendendo as soluções aos outros, os derreados nas redes, à sombra e com livre acesso à água fresca.

Vitória, domingo, 20 de agosto de 2017.

GAVA.

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