A
Maldição das Facilidades
Faz bastante tempo que vi que possuir muito
petróleo e gás, longe de ser somente benefício, poderia facilmente se tornar
entrave ao desenvolvimento e ao progresso nacional, como aconteceu em tantos países
.
ISSO VAI MUITO MAIS
LONGE
(o mundo tem muito mais recursos que eu, incomparavelmente, mesmo com os livros
e a mídia atual, em particular a Web: alguém se encarregue de vasculhar a fundo
e detidamente)
FACILIDADES.
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RESULTADOS.
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250 anos de extração de ouro, prata,
platina, pedras preciosas e metais por Portugal e Espanha no Novo Mundo
levaram ao atraso deles, ultrapassados largamente pelos sem-recursos.
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Commodities na área alimentar, como a do
Brasil.
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Madames que ficam em casa, sem trabalhar
fora, tornam-se remelentas criaturas afundadas em autocomiseração e autocompaixão.
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Mimos (veja aquilo de “mamãe, quero a Lua”
dos pequenos imperadores chineses do programa de filho único).
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Os monopólios, os oligopólios, os cartéis,
as proteções por favores estatais levam a estagnação.
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Os oito anos de Luladrão e os seis de
Dilmaluca, que levaram (pelas mãos do FSP, do PT, do MST, do MTST e outros) a
todo tipo de bolsa-dependente.
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Petróleo e gás na OPEP, em particular na
Venezuela, que de país com a maior renda percapita da América Latina foi
reduzida a maltrapilha pelo doacionismo do Chavismo na horrível Pátria Grande
Bolivariana.
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Reserva de mercado pela COBRA, dada pelos
militares no Brasil.
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Supersalários de Hellwood para os hellboys
e hellgirls conduziram às drogas, aos suicídios, a todo tipo de desvio de
caráter.
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A lista é amplíssima, busque você mesmo, pare
de mordomia, faça mais pelo nosso amor coletivo.
Não é “maldição do petróleo” nem de nada em
particular, é o excesso, as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos, empresas) e
os AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo) caem na prostração
quando não têm de trabalhar, todos estando destinados ao fracasso.
Tudo isso deveria ser um estudo central dos
psicólogos:
1.
Maldições
na psicanálise (Pelas quais passaram as PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e
empresas);
2.
Maldições
na psico-síntese (Quais foram as metas ou objetivos tortuosos dos AMBIENTES com
riqueza demais: cidades-municípios, estados, nações e mundo);
3.
Maldições
na economia (Como entraram em colapso as agropecuárias-extrativismos, as indústrias,
os comércios, os serviços e os bancos em virtude de facilidades demais?);
4.
Maldições
da sociologia (Como se desorganizaram os que dispuseram de farturas?)
5.
Maldições
da GH ou espaçotempo (Quando-onde tudo isso ocorre? Ou, a pergunta geral, como terminam
os que recebem muito?).
Em resumo, por que os
que recebem em demasia acabam na pobreza, enquanto aqueles castigados pela
Natureza e pelas dificuldades de toda ordem acabam por elevar-se? A resposta é
simples, como já falei: são os que deparam com problemas que os resolvem,
depois vendendo as soluções aos outros, os derreados nas redes, à sombra e com
livre acesso à água fresca.
Vitória, domingo, 20
de agosto de 2017.
GAVA.
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