sexta-feira, 25 de agosto de 2017


A Questão do Marcador Tributário e a Atualização da Contabilidade e da Economia

 

                            Lá por 1990 pense no que chamei As 15 Teses de Belém (porque as redigi lá) e mais para trás um pouco na Máquina Itemizadora, levada à então deputada Penha Feu Rosa, passada depois como ECF, Emissor de Cupom Fiscal. A idéia era criar um marcador que desse a cada produto um nome-número, um vetor acoplado, que circularia então num mensurável espaço jurídico-tributário.

                            Como se sabe, a bela invenção das duas colunas na Contabilidade se deu ainda na Itália do norte na Idade Média, lá por 1250, e desde então essa disciplina tem ficado basicamente nessa aritmética muito simples, sem qualquer daquelas atualizações da Economia, que pelo menos já foi até a álgebra newtoniana do cálculo diferencial, portanto, chegou até 1750, 500 anos mais à frente. Claramente no modelo as duas são psicologias, tratam da alma humana, mas até agora de forma muito atrasada, porque a Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias) é muito complexa e tem resistido às abordagens.

                            Além de ajudar a resolver a questão tributária (a par da redução dos tributos, agora em 61, a apenas 4, conforme o desenho posto) essa providência de demarcação contribuiria implicitamente para trazer essas ciências para mais perto, porque as trocas interpessoais (entre indivíduos, famílias, grupos e empresas) e interambientais (entre cidades/municípios, estados, nações e blocos internacionais) seriam visualizadas, posicionadas e bem delineadas, podendo-se estabelecer métricas bem precisas, com a ajuda da estatística criando campos probabilísticos que equivaleriam, no aprimoramento, a previsões cada vez mais aperfeiçoadas do futuro. A economia, em particular, poderia atingir o nível de determinismo da Física como instrumento de política de governo e de administração empresarial.

                            Todo mundo pode entender uma coisa dessas.

                            Que a ECF não tenha avançado tanto nos diz que o emperramento com as elites é muito mais entranhado do que se conseguiu numa primeira aproximação pensar.

                            Vitória, sábado, 05 de fevereiro de 2005.

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