A Linha da Vida e o
Papo que Levei com um Conjunto Eletromagnético
Esses
distanciamentos permitem que a gente dialogue num nível mais elevado quanto às
dimensões do Desenho do Mundo.
Veja a Linha de Vida
(coloco em maiúsculas para mencionar todas as variações que durante todo o
tempo ocorreram) de 3,8 bilhões de anos para cá: nas quedas dos meteoritos
maiores ela adelgaçou, ficando fininha há 273 milhões de anos, quando foram
extintas 99 % das espécies – então a linha ficou com um centésimo da espessura
em 100 %, mas mesmo esse 1 % ainda era muito e quando lhe foi dada a
oportunidade ele se expandiu, indo muito mais longe que os 100 % de antes.
Enfim, a LV oscilou como uma curva seno (ou co-seno) dupla volumétrica pelas
oportunidades em volta de uma linha.
E nós, em nossas
curtas vidas (vou colocar 76 anos para dar conta com muitos zeros) de
1/50.000.000 de 3,8 bilhões de anos da Vida somos segmentos de reta
incorporados à reta principal que começou lá para trás. Não que nossas curtas
vidas não tenham significado, de modo nenhum, há várias pessoas muito boas, a
lista seria grande. Mas é útil a imagem, porque retirando esse significado
podemos mostrar outros: a Grande Reta segue impávida e de vez em quando há o
adensamento pela junção desses pequenos segmentos. Quero dizer que há grandes e
pequenos desenhos (mas os pequenos desenhos têm uma importância psicológica por
vezes capital).
E de outra banda há
as pessoas, todos os entes e objetos que têm desenho eletromagnético, isto é,
são estabilidades EM. É o desenho eletromagnético que permite que sejamos essas
configurações, tanto de hardware-máquina ou esqueleto (todo o corpo: cabeça,
tronco e membros, órgãos interiores, cérebro) quanto o software-mente ou GAP,
gerador de autoprogramas, como chamei. Os programas mentais são também
configurações EM, quer dizer, no conjunto software EM escrito em hardware EM. Então,
conjuntos eletromagnéticos se encontram e conversam, se beijam, trocam
impressões, constroem o planeta-psicológico.
Tal visão nos
permite abstrair de nossa participação emocionada para vermos o conjunto da
Existência, em maiúscula todas as existências isoladas.
Vitória, domingo, 23
de janeiro de 2005.
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