terça-feira, 25 de julho de 2017


Um Mundo de Referências

 

                            Algumas pessoas se cercam de pedidos de referências (por exemplo, para empregadas domésticas) e há solicitação de apontamento quando vão entregar as compras de supermercado, de modo que pensei em enquadrar isso no modelo.

                            REFERÊNCIAS PESSOAMBIENTAIS

·       REFERÊNCIAS PESSOAIS:

1.       Quem aponta os indivíduos?

2.       Quem recomenda as famílias?

3.      Quem respalda os grupos?

4.      Quem indica empresas?;

·       REFERÊNCIAS AMBIENTAIS

1.       Quem sugere cidades/municípios (e em quê: você sabe, existem guias agora e desde há várias décadas)?

2.       Quem aconselha estados?

3.      Quem distingue nações?

4.      Quem faz menção a mundos?

Veja, não existe uma empresa para isso. E são 6,5 mil as profissões! São 200 ou 300 mil cidades (com dois ou três milhões de bairros), quatro mil estados/províncias, umas 220 nações. São centenas de milhões de empresas. Como saber quem é quem com essa proliferação?

E para a Psicologia (figuras ou psicanálises; objetivos ou psico-sínteses; produções ou economias; organizações ou sociologias; espaçotempos ou geo-histórias)? E para a socioeconomia (empresas e organizações agropecuárias/extrativistas, indústrias, comércio, serviços e bancos), quem fornece informações fidedignas? Se você pretendesse contratar um funcionário, quem investigaria, antes que você introduzisse um estranho em sua vida? Também não há uma lista de referências, de locais notáveis, quando você é solicitado a dar um ponto alto: você deve se lembrar por conta própria. Se houvesse uma lista dos prédios mais lembrados estatisticamente na cidade e em cada bairro, se tornaria fácil você apontar qual daqueles seria geralmente o mais próximo; depois, em particular, um prédio menos conhecido, mas mais chegado.

Vê? Tudo está por fazer. O mundo ainda é muito primitivo. E eu que pensava aos 18 anos que tudo estava pronto e acabado e não existia lugar para mim (como qualquer adolescente pensa)!

Vitória, domingo, 19 de setembro de 2004.

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