sábado, 22 de julho de 2017


Micronstrução

 

Certa vez pensei que os organismos-institutos que lidam com o espaço extraterrestre não precisariam enviar pesadíssimas cargas, de várias toneladas, deveriam mirar o serviço pretendido: se é só fotografar, enviar câmeras fotográficas visando o benefício/custo, de preferência maior benefício que custo. Poderiam colocar milhares de câmeras em torno de Marte, em várias altitudes, fotografando e enviando para o Brasil.

Pergunta central: qual o objetivo? Isso está numa nova ciência, a psico-síntese: qual é nossa meta?

DIMENSÕES DOS SATÉLITES COLOCADOS EM ÓRBITA (do Sputnik em 1957 até agora em 2017 foram, em 60 anos, milhares, centenas de milhares de toneladas, ao custo de, talvez, milhões de toneladas de combustível e centenas de bilhões de dólares – alguém deveria fazer as contas, é assustador). Também poderiam colocar uma fábrica robótica-mecatrônica para aproveitar o que é considerado lixo orbital e atrapalha. Como o lixo é de ninguém, o Brasil poderia fazer isso, já está lá ao custo de US$ centenas de bilhões e para nós seria gratuito: em lugar de enviarmos o material pesado, enviamos programas leves, toda a literatura de construção dos objetos está disponível.

Resultado de imagem para dimensões dos satélites colocados em órbita
Resultado de imagem para dimensões dos satélites colocados em órbita
Lixo espacial, ninguém mensurou.

Mais recentemente fiquei sabendo dos nano-satélites (deveriam chamar de pequenos-satélites, pois nano vem do grego e significa “excessiva pequenez”, anão, no sistema métrico divide por 1.000.000.000, é invisível; nem microssatélites caberia, porque micro no grego significa “pequeno, curto”, divide por 1.000.000, é invisível também – cuidar da língua é fundamental) que medem um palmo, uma chave, 20 cm.

NANOSSATÉLITES

Resultado de imagem para nano satélites
Resultado de imagem para nano satélites

No lugar de um dos grandes de antes podem enviar centenas ou milhares de anões coordenados pela informática-cibernética.

Pois bem, se o Brasil não foi ainda competente (com os baixos financiamentos dos idiotas governamentais de plantão) para criar grandes lançadores, pode fazer lançamentos 1/10, 1/100 (em vez de 10 toneladas, uma, ou no centésimo 100 kg) mais vezes, pegando lançadores menores e fazendo 10 ou 100 lançamentos, no espaço o programa-mãe reunindo as 10 ou 100 partes num satélite grande, montando tudo no espaço onde, por sinal, é mais livre de poeira e contaminantes (cabelos humanos, ácaros, resíduos microscópicos) que no entorno do planeta. E, por sinal, há abundante energia solar gratuita.

Vitória, sábado, 22 de julho de 2017.

GAVA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário