Micronstrução
Certa vez pensei que os organismos-institutos
que lidam com o espaço extraterrestre não precisariam enviar pesadíssimas
cargas, de várias toneladas, deveriam mirar o serviço pretendido: se é só
fotografar, enviar câmeras fotográficas visando o benefício/custo, de
preferência maior benefício que custo. Poderiam colocar milhares de câmeras em
torno de Marte, em várias altitudes, fotografando e enviando para o Brasil.
Pergunta central: qual o objetivo? Isso está
numa nova ciência, a psico-síntese: qual é nossa meta?
DIMENSÕES DOS
SATÉLITES COLOCADOS EM ÓRBITA (do Sputnik em 1957 até agora em 2017 foram,
em 60 anos, milhares, centenas de milhares de toneladas, ao custo de, talvez,
milhões de toneladas de combustível e centenas de bilhões de dólares – alguém deveria
fazer as contas, é assustador). Também poderiam colocar uma fábrica
robótica-mecatrônica para aproveitar o que é considerado lixo orbital e
atrapalha. Como o lixo é de ninguém, o Brasil poderia fazer isso, já está lá ao
custo de US$ centenas de bilhões e para nós seria gratuito: em lugar de enviarmos
o material pesado, enviamos programas leves, toda a literatura de construção
dos objetos está disponível.
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Lixo espacial, ninguém mensurou.
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Mais recentemente fiquei sabendo dos
nano-satélites (deveriam chamar de pequenos-satélites, pois nano vem do grego e
significa “excessiva pequenez”, anão, no sistema métrico divide por
1.000.000.000, é invisível; nem microssatélites caberia, porque micro no grego
significa “pequeno, curto”, divide por 1.000.000, é invisível também – cuidar da
língua é fundamental) que medem um palmo, uma chave, 20 cm.
NANOSSATÉLITES
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No lugar de um dos grandes de antes podem
enviar centenas ou milhares de anões coordenados pela informática-cibernética.
Pois bem, se o Brasil não foi ainda
competente (com os baixos financiamentos dos idiotas governamentais de plantão)
para criar grandes lançadores, pode fazer lançamentos 1/10, 1/100 (em vez de 10
toneladas, uma, ou no centésimo 100 kg) mais vezes, pegando lançadores menores
e fazendo 10 ou 100 lançamentos, no espaço o programa-mãe reunindo as 10 ou 100
partes num satélite grande, montando tudo no espaço onde, por sinal, é mais
livre de poeira e contaminantes (cabelos humanos, ácaros, resíduos
microscópicos) que no entorno do planeta. E, por sinal, há abundante energia
solar gratuita.
Vitória, sábado, 22 de julho de 2017.
GAVA.
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