quarta-feira, 26 de julho de 2017


Indústria Cinematográfica Indiana

 

                            Do que se sabe, a indústria de cinema na Índia tem feito POR ANO 700 filmes ou mais, quase dois por dia. Como não há quem possa fazer tantos, devem existir vários grupos; se cada equipe for capaz de realizar dois por ano são necessárias 350 delas ou mais, o que implica diretores, continuístas, fotógrafos, maquiadores, produtores, uma quantidade incrível de gente, porque por vezes, pelo menos nos grandes filmes de Hollywood, são necessárias duas mil pessoas, sei lá. Em todo caso é muita gente envolvida.

                            A ÍNDIA TOCA AS PESSOAMBIENTES

·       FOCANDO AS PESSOAS:

1.       Mirando os indivíduos;

2.       Observando as famílias;

3.      Olhando os grupos;

4.      Admirando as empresas;

·       FOCALIZANDO OS AMBIENTES:

1.       Contemplando as cidades/municípios;

2.       Apreciando os estados;

3.      Atentando para as nações;

4.      Experimentando o mundo.

Claro que 90 % ou mais de tudo que for apontado será da Índia - passado, presente e futuro. Nisso varrerão cinco mil anos de história do país e toda a sua geografia, bem como de sua redondeza, fazendo inclusive amigos na Ásia. Já que são 700 por ano, em vinte anos acumulação 14.000 filmes, o que esgota todo o horizonte, especializando os roteiristas, que deverão buscar fundo. Depois de varrer o passado e o presente, se voltarão para o futuro; classicamente é o próprio país que é posto nele, tornando-o imperialista. Assimilarão os países vizinhos, pelo menos artisticamente, através do cinema, melhorando sua compreensão deles. Como diz a notícia de um dos anexos, estão buscando cenários exteriores, que passarão a ser indianos – as pessoas pensarão que aqueles lugares ficam na Índia, porque sendo o país quase desconhecido, não se poderá atestar que não. Em resumo, com 21 mil filmes em 30 anos dá para fazer coisas “do arco da velha”; ao cabo de uma geração já será hora dos remakes, das refilmagens, que constituirão uma visão mais apurada que a anterior, passando-se à segunda geração da indústria.

Enquanto isso, que vemos no Brasil?

Os cariocas, que açambarcam a indústria cultural (não apenas cinematográfica) brasileira, são auto-referentes, miram os próprios umbigos, e batem palmas uns para os outros, todos vivendo do monopólio ou oligopólio cultural. Enquanto na Índia dois milhões de indivíduos estão diretamente envolvidos (quase três mil por filme), no Brasil são pouquíssimos. No Brasil, para emplacar dois ou três milhões de pagantes em vários anos de exibição é uma luta, que só os Trapalhões vencem; na Índia são 70 milhões de ingressos POR SEMANA: o absurdo de 3,5 bilhões por ano (quase 20 vezes a população do Brasil).

Enquanto o Brasil-carioca é de origem portuguesa a Nova Índia é filo-britânica, seguiu fielmente o modelo anglo-saxão, disparando na frente em tudo. Para terminar: o modelo auto-referente brasileiro não é bom; é preciso mirar o exterior – o exterior do Rio de Janeiro e o exterior do Brasil.

Vitória, domingo, 26 de setembro de 2004.

 

GRANDE FATURAMENTO EM TODOS OS SENTIDOS

Qual o país que mais faz filmes no mundo?
Adivinhe qual é a maior indústria cinematográfica do mundo? Aposto que você pensou nos Estados Unidos por causa de Hollywood, não é? Pois saiba que você está totalmente enganado... Na verdade, a maior indústria cinematográfica do mundo pertence à Índia!

 

BOLLYWOOD NA Internet (até deram nome para o lugar, semelhante a Hollywood, claro)

O Ministério do Turismo está mantendo contatos com o governo indiano e com produtores de cinema daquele país para divulgar o Brasil nos filmes de Bollywood, a maior indústria cinematográfica do mundo depois de Hollywood. O Ministério quer oferecer apoio logístico e até incentivos financeiros aos produtores indianos para que usem as paisagens brasileiras em suas histórias.

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