sábado, 22 de julho de 2017


Flecha Segundo a Segundo

 

                            Quando olhamos os filmes de desenho animado ou os documentários os meteoritos ou os cometas em queda sempre são mostrados como bolas de fogo ou, depois delas cruzarem a atmosfera, sob a forma de grandes crateras - ainda pegando fogo - que sangram a Terra. Claro que é insuficiente. De longe.

                            Deveríamos ver os efeitos de segundo a segundo ou de minuto em minuto ou de hora em hora ou se semana em semana, mostrando-se as várias situações descritas no artigo anterior desde Livro 94, Quedas de Flechas. Os efeitos em tempos curtos são muito significativos para o aprendizado e para os visualizarmos integralmente, pois eles não são, de modo nenhum, iguais; só os idiotas dizem que todas as mulheres são todas iguais ou, vice-versa as idiotas em relação aos homens. Ou, como dizem os brasileiros com preconceito: “para mim tudo igual é carro cheio de japoneses”. De modo algum os japoneses são iguais, nem os negros, nem os brancos nem quaisquer uns.

                            Há que contar ângulos, massas e densidades, forma, velocidade, espaço onde caem, tempo da ocorrência (é diferente ter caído um há um bilhão de anos, quando a Explosão Cambriana não tinha acontecido, e cair um agora, quando a Vida-racional psicológica/p.3 está em curso). Do jeito como a coisa toda é colocada essas 153 quedas depois do hipergrande HG-4017 parecem todas iguais. Porém, caíram em diferentes partes do mundo e induziram diversas placas a mudar diferencialmente; em tempos distintos; produzindo os mais estranhos efeitos, até porque a composição da Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia; Vida no centro e no centro do centro Vida-racional) era dessemelhante sempre. Então, cada flecha dessas deve ser particularizada, contextualizada, para sabermos TÃO EXATAMENTE QUANTO POSSÍVEL como era, e os danos que provocaram.

                            Depois que comecei a pensar essas coisas todas foi que vi o quanto a geologia está atrasada, porque um dos elementos centrais da formação da Terra não foi pesquisado a fundo.

                            Vitória, sábado, 11 de setembro de 2004.

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