Desenhando a TL para
Entrega
Supondo que o
professor-doutor RC seja capaz de contatar o pessoal da PETROBRÁS e disso
advenha realmente algum gênero de contrato frutuoso, como faremos para entregar
a Teoria dos Lobatos ao mesmo tempo de um jeito intenso (muito compacto) e
inteligível (bastante dilatado)?
Evidentemente a
maneira como fui escrevendo foi a da manifestação das idéias, no instante mesmo
em que iam surgindo; assim foram sendo carimbadas no papel. Quando se trate de
colocar diante dos geólogos pesquisadores e desenvolvedores é preciso maior
rigor, porque eles dispõem de pouco tempo relativo, para tudo que são obrigados
a cotidianamente fazer, de modo que de preferência devemos ter algo de mais denso
e impactante. A computação gráfica ou modelação computacional é desejável, mas
por si só ela não se impõe se não houver uma lógica subjacente que a ordene. É
preciso falar dos arcos de montanhas, dos crátons formadores, dos meteoritos
(mas não necessariamente da Teoria das Flechas inteira) e cometas, do
levantamentos dos Lobatos, mas toda teoria que se preze, desejando ser
científica, deve se pautar por dois incisivos instrumentos: 1) a coerência
lógica, tanto interna, nos seus méritos relativos a coesão, quanto externa,
não-negando de forma absurda as teorias existentes enquanto paradigmas; 2)
fazendo projeções, apontando elementos que segundo ela estão bem evidentes e
não obstante não foram vistos, em virtude justamente da crença na antiga e
incompleta teoria dominante.
O QUE É CENTRAL OU CRUCIAL
1. Coerência interna e externa;
2. Previsibilidade.
Em resumo: a) por quê se deve crer
nela?; b) o que ela aponta DE ÚTIL (apontar inutilidades pode ser
surpreendente, porém não rende contratos), enfim, como se pode ganhar dinheiro
com ela?
Tais demonstrações duplas requerem
alguma perícia, tanto do expositor quanto dos modeladores, no sentido de ir
diretamente ao ponto (como dizem os americanos: “qual é o seu ponto? ”
– se um círculo puder ser descrito por uma equação, é melhor), sem perda de
tempo e sem vacilos ou delongas. Para tal, é preciso que a própria companhia de
energia forneça o pessoal, os recursos, o tempo de computação, programáquinas,
instrumentos, aparelhos e tudo mais que for necessário, visando seu próprio
benefício.
Vitória, quarta-feira, 15 de setembro
de 2004.
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