Cosmos Visual e Conceitual
O modelo colocou que
a soma zero 50/50 dos pares polares opostos/complementares exige satisfação
para proporcionar equilíbrio, por exemplo, entre povo e elites; um lado é das
imagens ou superfícies ou formas, o povo, e o outro é do lado é das palavras ou
conceitos ou estruturas. Diremos que o par 50/50 povelite é formestrutural e se
expressa em palavrimagens.
Assim, quando o
universo deva ser apresentado o modo correto de fazê-lo para o povo é puramente
através das imagens ou com poucas palavras, exceto as faladas; não pode haver
explicação profunda, nem de elaborados mecanismos de funcionamento – não há
tempo popular que dê para tanto. A vida do povo é apertadinha, muitas tarefas
físicas para realizar; não pode se perder em elucubrações ou reflexões
intensas, e mistérios, modelos elaboradíssimos, pois a vida dele acaba muito
mais rápido. Ele vive do passado, do que está consolidado. Pelo contrário, a
vida das elites é outra, ela deve mirar o futuro e ir fundo nas concepções. Assim,
as exposições feitas para as elites já comportam explicações.
Tal divisão implica
em fazer DOIS DOCUMENTÁRIOS, sempre, um visual e outro conceitual. Se o cosmos
deve ser apresentado uma apresentação quase não conterá palavras, só imagens,
ao passo que a outra deve ter esquemas, diagramas, mecanismos, desdobramentos,
uma teia de aranha de conceitos de apoio. Só de pensar isso já sabemos que os
documentários únicos apresentados estão errados, pois são unidirecionados.
Ademais, deveriam se
dividir também segundo as idades (jovens e maduros), a Chave do Labor
(operários, intelectuais, financistas, militares e burocratas) e assim por
diante. Em resumo, os documentários são falhos e porisso mesmo pouco atrativos
e extrativos, extraem pouco em termos de atos correlatos consecutivos, isto é,
que saiam ou emanem daquele.
Vitória, domingo, 26
de setembro de 2004.
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