quinta-feira, 22 de junho de 2017


Tarzan, O Macaco-Homem

 

                            TARZAN NA Internet (Nélio Silva Especial para o Anexo)

Tudo começou em 1931, quando a Metro adquiriu do escritor Edgard Rice Burroughs os direitos para filmar seu personagem Tarzan, o Homem-Macaco. Escolhido para dirigir o filme, que se chamaria "Tarzan, o Filho das Selvas", o cineasta W. S. Van Dyke (que havia sido assistente de D. W. Griffith, em "Intolerância", em 1916), foi à procura do ator ideal para o papel.

Veja que em 2011 completará 80 anos, de modo que ainda teríamos sete anos para preparar o cenário.

Que será este: em vez de frisar como no original Tarzan, o Homem-Macaco que o homem está sempre ameaçado de se tornar fera há na nova composição um tema ecológico de fundo em que o macaco vai se humanizando, racionalizando progressivamente em Tarzan, o Macaco-Homem. Certo que seria preciso observar detalhes: 1) como ele viveu muito nos galhos terá músculos imensos nos braços e pernas quase atrofiadas; 2) por viver mais à noite e no interior da selva, longe da claridade, ficará confuso com as luzes das cidades, especialmente as luzes noturnas, parecendo que o dia nunca se acaba; 3) em vez de renegar os macacos, volta sempre a eles; 4) terá tendência de dormir empoleirado; 5) continuará por muito tempo com os hábitos dos macacos; 6) defenderá com unhas e dentes a selva e os habitats (que Burroughs não podia levar muito em conta, não era tema premente em 1931 ou antes ou logo depois) – por conseguinte se engajará em campanhas de defesa do biopatrimônio, de conservação, participará do Green Pace, etc., usando sua fortuna para tal. E outras coisas que pensarei nos detalhes. Há muito mais oportunidades agora. Além disso, como na série que está passando, a Jane pode deixar de ser uma fracote para assumir novas posições, tendo muitas faixas pretas em lutas marciais de todo tipo, dominando Tarzan com sua destreza, com o quê ele fica espantado. Para tornar mais emocionante pode-se recorrer àquelas cidades perdidas africanas que apareciam nas revistas, muito bonitas, que infelizmente dei.

Enfim, é o caso de pesquisa & desenvolver em alguns anos.

Vitória, segunda-feira, 24 de maio de 2004.

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