Ordem e
Não-Ordem, G e T, Guerra e Paz
Parece que há uma
disputa entre a ordem (por sinal, = CAOS = ADÃO = ÁTOMO = CRIME = CAMA = COMUM,
etc.) e a não-ordem. Assim, temos CAOS = ORDEM, ou seja, o caos conduz
automaticamente à ordem, via atratores geométricos, como na Teoria do Caos ou
Geometria de Fractais; o estado de não-ordem é permanente, é o outro pólo do
par polar oposto/complementar. ADÃO = ADVERSÁRIO = COMPOSIÇÃO = CAOS # DOENÇA =
DEUS = VÍRUS = DIVISÃO, isto é, são anticognatos, com a separação marcada por
#. A doença é o lado da não-ordem, é uma coisa que dissolve. Deus e Adão são
opostos. O Serpente (= INJETADO), na lenda bíblica, é algo que contamina Adão,
através de Eva. Um vírus é introduzido no Paraíso, contaminando o átomo (o
indivisível), dividindo-o.
T (= TERRA = TUDO =
TODO = AQUILO, etc.) é equilíbrio, portanto G é o oposto, não-equilíbrio;
consequentemente, se G (= GUERRA) é o desequilíbrio, T (= TAO) é a paz, por
vias compreensivas indiretas. T e G, paz e guerra formam um par polar. Se a
guerra é detestável pela dor e as separações que causa, o modelo diz que é
inevitável, pois é a paz que leva a ela; são os congelamentos estruturais e
formais da paz que condicionam a guerra e suas potências - tudo que a guerra é
estava implícito na cristalização da paz, no fato de que esta se torna
opressiva DIARIAMENTE nos pequenos confrontos entre as pessoas, e até na
ausência deles, tudo vai se acumulando para um dia estourar em confrontos
sangrentos.
A paz é o outro nome
da guerra e vice-versa.
Quando olhamos a
Segunda Guerra Mundial vemos uma paz anterior que a ocasionou e uma paz
posterior que foi ocasionada por ela, que a sucedeu. Assim, como em tudo, o par
paz/guerra constitui um ciclo, um círculo de raio maior ou menor conforme a
correlação de forças e poderes que o financiaram. O coração do mundo pulsa em
paz/guerra: a paz é o sangue ruim que chega ao fígado para ser depurado e a
guerra é a depuração. Não a queremos, mas é assim que é. A guerra rompe os
laços ruins que manietavam os conjuntos. Detesto-a pelos sofrimentos que traz,
mas eles já tinham sido plantados pela paz que a antecedeu.
Vitória,
segunda-feira, 24 de maio de 2004.
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