Novelas
Brasileiras
OS CONFLITOS VISADOS (dois a
dois, n-a-n)
·
CONFLITOS
PESSOAIS (entre indivíduos, entre famílias, entre grupos e entre empresas, ou
de conjunto com conjunto um a um ou muitos a muitos);
·
CONFLITOS
AMBIENTAIS (entre cidades/municípios, entre estados, entre nações e entre
mundos).
OS TIPOS DE CONFLITOS
·
Formais
(sem aprofundamento de conceitos);
·
Estruturais
(sem visar belezas ou formas).
AS PSICOLOGIAS QUE SÃO VISADAS (novelas sobre...)
·
Figuras
ou psicanálises;
·
Objetivos
ou psico-sínteses;
·
Produções
ou economias (abordando a agropecuária/extrativismo, as indústrias, o comércio,
os serviços e os bancos);
·
Organizações
ou sociologias;
·
Espaçotempos
ou geo-histórias (histórias das elites ou geografias do povo).
Há 6,5 mil
profissões, 22 tecnartes, o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião,
Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), a Chave da Proteção (lar,
armazenamento, saúde, segurança e transportes), a Chave do TER (ricos,
médios-altos, médios, pobres ou médios-baixos e miseráveis), quatro raças,
mulheres e homens, etc.
As novelas
brasileiras são julgadas unanimemente, no mundo inteiro, as mais bem-feitas e
são TÃO POBRES, quando olhadas do modelo, imagine só! Elas não abordam os
índios como gente interessante; nem os africanos, um dos principais troncos
componentes; nem os asiáticos autonomamente, sem ser de forma caricata. São
pobres mesmo. Não investigam os conflitos entre os governos e as empresas, nem
abordam a história das elites de forma contestatória, não dão esperança ao povo,
não investigam a concentração de renda - está tudo fechado no funil das elites
intelectualóides (que nem intelectuais são mesmo, são intelectualóides
orgânicos com a pior burguesia).
Enfim, se alguma
grande empresa quisesse entrar o caminho estaria aberto e se poderia prosperar
rapidamente, indo mais ou menos a fundo, provocando uma revolução
extraordinária, fantástica mesmo. Eu mesmo gostaria de participar das
definições.
Uma delícia mexer
nesse vespeiro.
Vitória, terça-feira,
25 de maio de 2004.
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