quarta-feira, 21 de junho de 2017


Guerras da Bandeira

 

                            A BANDEIRA ELEMENTAR E AS GUERRAS

·        Guerras do ar (o ar é o elementar mais democrático e disseminado, não há restrição alguma por enquanto);

·        Guerras da água (estão começando a acontecer, pipoca uma ou outra através do mundo - as notícias começam a correr);

·        Guerras da terra/solo (essas acontecem desde o começo, desde os primeiros cultivos que as mulheres inventaram, há milhões de anos, entre os hominídeos);

·        Guerras do fogo/energia (foram retratadas no cinema com esse nome, num filme muito belo, A Guerra do Fogo:

O filme se passa nos tempos pré-históricos, em torno da descoberta do fogo. A tribo Ulam vive em torno de uma fonte natural de fogo. Quando este fogo se extingue, três membros saem em busca de uma nova chama. Depois de vários dias andando e enfrentando animais pré-históricos, eles encontram a tribo Ivakas, que descobriu como fazer fogo. Para que o segredo seja revelado, eles seqüestram uma mulher Ivaka. A crueldade e o rude conhecimento de ambas as tribos vão sendo revelados. O filme foi elogiado por criar ambiente e personagens convincentes, através da maquiagem (premiada com Oscar) e da linguagem primitiva (criada por Desmond Morris e Anthony Burgess). Vencedor dos prêmios Cesar de melhor filme e melhor direção (1981). Baseado no livro de J. H. Rosny).

·        No centro, guerras da Vida (não entre os vivos, que aconteceram desde o primeiro momento em que houve dois que disputaram o mesmo domínio alimentar, mas a respeito de posse dela);

·        No centro do centro, guerras da Vida-racional (vem desde a racionalidade, que foi o início da montagem das pessoambientes):

1.       GUERRAS INTERPESSOAIS:

·        Entre indivíduos;

·        Entre famílias;

·        Entre grupos;

·        Entre empresas;

2.      GUERRAS INTEAMBIENTAIS:

·        Entre municípios/cidades;

·        Entre estados;

·        Entre nações;

·        Entre mundos (não há nenhum, evidentemente, por enquanto).

Como é que nos dirigimos aos elementares? Quem é que pode retratar coletivamente essas guerras? Que lições podemos aprender sobre os racionais olhando as guerras gerais que são travadas pela posse? Que artifícios os racionais acharam na geo-história para justificarem acesso maior aos elementares? É preciso olhar a DIALÓGICA DAS GUERRAS ELEMENTARES, porque elas nos ensinam sobre a dificuldade dos racionais de chegarem racionalmente a um acordo sobre partilhamento.

Vitória, quarta-feira, 19 de Maio de 2004.

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