Composição
Escatológica
Mais e mais aceito
que haja um painel, uma composição final que faz um chamado escatológico, do
fim para o começo; podemos ver vários painéis, infinitos deles a realizar esses
chamados. Em especial alguns são válidos em Uo, o duploverso em que estamos.
Tudo isso existe em virtual, porém não é menos satisfatório enquanto
oportunidade de compreensão que o real a compor dos acontecimentos e ao acaso
os cenários que vemos. Por exemplo, lá existe EM POTÊNCIA uma
tela-da-racionalidade, que puxa dos elementos biológicos/p.2 as razões-de-SER
psicológicas, o Ser geral racional.
Quais
são as linhas mínimas de funcionamento de uma fábrica que monte pilhas de
energia? Podemos pensar em tais fábricas ou usinas como constituindo uma Curva
do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas desde a fábrica-mínima,
de máximo rendimento, até a fábrica-máxima, de mínimo rendimento ou máximo
desperdício.
Em
tese deveriam sobreviver a fábricas mais aptas, as composições mais aptas, isto
é, de índices lógicos mais elevados, de maior eficiência, mas isso não é sempre
verdadeiro, porque há becos sem-saída e há galhos que caem ou são podados,
deles ficando somente os tocos, os esqueletos caídos para apodrecer – sinais
apontando aos incautos os perigos da lógica-podre. E há reserva de mercado,
quistos, enquistamentos, proteções ou preferências de tais ou quais linhas
lógicas que sob tais proteções subsistem, com pressões dialógicas menores
tornando-se mais frágeis e menos competitivas. O grupo sustenta aquele quisto,
mas as partes dentro dele se tornam menos aptas, enfraquecem. Aquele setor
protegido sobrevive, é certo, mas irá em algum momento morrer, depois de ter
contaminado tudo em volta. É uma composição menos apta, morrerá, mas leva muito
tempo para morrer, como no Brasil a proteção de mercado dada à computação
“nacional”: durou vinte ou trinta anos e atrapalhou toda a nação.
Entrementes,
no todo UMA composição será a mais apta DE TODAS, aquele UM que realiza a
assíntota da Curva do Sino rumo ao não-finito. E é para esse UM que todos
caminham, alguns conseguindo chegar e outros não, como uma árvore que começando
de inumeráveis folhas lógicas caminha para ramos, galhos, tronco e chega à
terra ou todo, à compreensão final. Todos contribuem, mas no que formalmente
cada folha se assemelha ao tronco?
Vitória,
terça-feira, 18 de maio de 2004.
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