quinta-feira, 22 de junho de 2017


A Rede em que Estamos Presos

 

                            A Rede Cognata (veja Livro 2, A Construção da Rede e da Grade Signalíticas) faz traduções.

                            TRADUÇÕES

·        PROPAGANDA DA NASSAU (fábrica de cimento do Espírito Santo): eles criaram uns tipos (Zé do Sulfato, Mara Maresia, Antônio Ferrugem e Pedro Porosidade) relativos aos problemas que as construções enfrentariam caso não usassem cimento Nassau. Quase todos são cognatos, menos Zé do Sulfato. Mara = MARESIA = MAR = MAU = MÃE = MORENA, etc. Antônio = FERRUGEM = SACANA = ENGENHEIRO = ANTENAS, etc. Pedro = POROSIDADE = PODRE = SUJO = POBRE, etc. Mas Zé do Sulfato, não. Se fosse Zelito do Sulfato, seria, F vazio, não-consoante. Acertaram 75 em 100, 75 %. Na base do acaso é muito;

·        Certo = COIÓ = CORRETO = ARBÍTRIO = ATIRADO = ATIVO = ABERTO = ABERTURA = COVA = CARA = CAVAR = RETO = ALDEIA = CURTO = CÍRCULO e o anticognato duro = LIBERDADE = TODO = ERRADO = TOLO = BOCÓ = JACU = JECA = DADO = DIREITO = TORTO = LATA. Certo # errado, são anticognatos. Então, "atirada" seria a pessoa ativa, que se projeta, o predador, enquanto "dada" seria a outra que é passiva, que nunca avança, a presa. E toda pessoa aberta é correta, aquela pessoa que fala abertamente; ao passo que a pessoa fechada estaria escamoteando.

Parece que estamos presos numa imensa rede de relações e lógica-dialética das palavras que falta estudar mais e melhor e que nos informaria no extremo TUDO a que as pessoas estariam obrigadas (com o recurso à liberdade e ao arbítrio permitindo desvios cada vez mais tensos e difíceis).

Vitória, segunda-feira, 31 de maio de 2004.

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