quinta-feira, 25 de maio de 2017


Psicólogos das Cavernas

 

                            Você não precisa saber se foi ou como foi estaqueada sua casa ou apartamento do prédio onde mora para entrar nele, para habitá-lo e até para se sentir bem, mas se sentirá muito mais seguro (disso deveriam se lembrar os vendedores) se for detalhadamente explicado que tal tipo de (e tantas delas) estacas foi colocado em tal ou qual posição. Assim você se sentirá verdadeiramente garantido.

                            Do mesmo modo os psicólogos, do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) face bem avançada da tecnociência, na pontescada científica (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5, Dialógica/p.6), deveriam estudar o Modelo da Caverna dos homens (machos e pseudofêmeas) caçadores e das mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletoras e tudo que está posto na coletânea A Expansão dos Sapiens. Pois isso constituiriam o embasamento.

                            Como podem saber com firmeza suficiente o que somos nós se não estudam o que nos estaqueou na Terra, os 100 milhões de anos primatas, os 10 milhões de anos hominídeos, os 100, 50 ou 35 mil anos sapiens? Se não estudam os primitivos, como saberão o que somos nós e quanto durará de pé essa construção humana em que habitamos? Se não sabemos se os fundamentos foram bem estabelecidos como saberemos se vamos perdurar? Como saber o que são nosso id/inconsciente, ego/consciente e supereu/superego se não estudamos nossos parentes?

                            Os hominídeos foram todos mortos, mas os primatas, que estavam mais distantes de nós e não competiam nos mesmos nichos, ainda estão por aí; e dos hominídeos, mesmo tendo desaparecido seus corpos em movimento, ainda sobraram os restos. Mais que nunca é preciso que os psicólogos estudem tais restos, encontrando-nos neles, não apenas nossos corpos, mas principalmente nossas mentes.

                            Vitória, segunda-feira, 08 de março de 2004.

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