Os
Ópios das Elites
Marx falou do ópio do povo.
A
COISA VEM DE MUITO LONGE, MARX SÓ PEGOU A FRUTA
Ópio do povo
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"A religião é o ópio do povo" (em alemão "Die Religion ... Sie ist das
Opium des Volkes") é uma frase presente na obra Crítica
da Filosofia do Direito de Hegel (em alemão, Zur
Kritik der Hegelschen Rechtsphilosophie) do filosofo alemão Karl Marx, publicado em 1844.
Marx não foi o primeiro a utilizar tal analogia, embora a autoria lhe seja
frequentemente atribuída. Ele, de fato, sintetizou uma ideia que estava
presente em autores do século XVIII.
Origem
A comparação da religião com o ópio não é original de Marx e já tinha
aparecido, por exemplo, em escritos de Immanuel Kant, Johann Herder,
Ludwig Feuerbach,
Bruno Bauer, Moses Hess e Heinrich Heine. Este último, em 1840, no seu
ensaio sobre Ludwig
Börne escreveu:
"Bendita seja a
religião, que derrama no amargo cálice da humanidade sofredora algumas doces
e soporíferas gotas de ópio espiritual, algumas gotas de amor, fé e esperança.
"[1]
Moses Hess, num ensaio publicado na Suíça em
1843, também utilizou a mesma ideia: A religião pode fazer suportável
[...] a infeliz consciência de servidão... de igual forma o ópio é de boa
ajuda em angustiantes doenças.
Além de Heine e Hess, uma ideia similar aparece em Histoire de
Juliette, ou les Prospérités du vice, obra do marquês de Sade,
de 1797 :
"É ópio
que você faz seu povo tomar, para que, anestesiado por esse sonífero, ele não
sinta as feridas que você lhe rasga." [2]
Novalis, outro poeta alemão, também teria usado
uma comparação semelhante em Blüthenstaub (Grãos de pólen),
primeira obra publicada por Novalis, na revista Athenäum em 1798:[3]
"Sua
suposta religião age simplesmente como um ópio: excitante, estonteante,
acalmando os sofrimentos dos fracos."
Contexto original
A frase está na Crítica
da filosofia do direito de Hegel, obra escrita em 1843
e publicada em 1844 no jornal Deutsch-Französischen
Jahrbücher, que Marx editava com Arnold Roge.
Seu contexto imediato é o seguinte[4][5]:
"É este o fundamento da
crítica irreligiosa: o homem faz a religião, a religião não faz o
homem. E a religião é de fato a autoconsciência e o sentimento de si do
homem, que ou não se encontrou ainda ou voltou a se perder. Mas o Homem não é
um ser abstrato, acocorado fora do mundo. O homem é o mundo do homem,
o Estado, a sociedade. Este Estado e esta sociedade produzem a religião, uma consciência
invertida do mundo, porque eles são um mundo invertido. A religião
é a teoria geral deste mundo, o seu resumo enciclopédico, a sua lógica em
forma popular, o seu point d'honneur espiritualista, o seu entusiasmo,
a sua sanção moral, o seu complemento solene, a sua base geral de consolação
e de justificação. É a realização fantástica da essência humana,
porque a essência humana não possui verdadeira realidade. Por conseguinte, a
luta contra a religião é, indiretamente, a luta contra aquele mundo
cujo aroma espiritual é a religião.
A miséria religiosa
constitui ao mesmo tempo a expressão da miséria real e o protesto
contra a miséria real. A religião é o suspiro da criatura oprimida, o ânimo
de um mundo sem coração e a alma de situações sem alma. A religião é o ópio
do povo.
A abolição da religião
enquanto felicidade ilusória dos homens é a exigência da sua
felicidade real. O apelo para que abandonem as ilusões a respeito da
sua condição é o apelo para abandonarem uma condição que precisa de
ilusões. A crítica da religião é, pois, o germe da crítica do
vale de lágrimas, do qual a religião é a auréola.
A crítica arrancou as flores
imaginárias dos grilhões, não para que o homem os suporte sem fantasias ou
consolo, mas para que lance fora os grilhões e a flor viva brote. A crítica
da religião liberta o homem da ilusão, de modo que pense, atue e configure a
sua realidade como homem que perdeu as ilusões e
reconquistou a razão, a fim de que ele gire
em torno de si mesmo e, assim, em volta do seu verdadeiro sol. A religião é
apenas o sol ilusório que gira em volta do homem enquanto ele não circula em
tomo de si mesmo.
Conseqüentemente, a tarefa
da história, depois que o outro mundo da verdade se desvaneceu, é
estabelecer a verdade deste mundo. A tarefa imediatada da
filosofia, que está a serviço da história, é desmascarar a auto-alienação humana nas suas formas não
sagradas, agora que ela foi desmascarada na sua forma sagrada. A
crítica do céu transforma-se deste modo em crítica da terra, a crítica da
religião em crítica do direito, e a crítica da teologia em crítica da
política."
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Marx copiou outros...
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... outros copiaram Marx.
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Elogiei Marx anos atrás e mantenho o elogio:
foi um grande sujeito na parte boa, conseguiu abalar o mundo. Numa das partes
ruins, copiava os outros sem dar crédito, como podemos ver.
Aliás, todos eles são parciais, defendendo equivocadamente
seus conceitos preferidos que justificam suas teses incompletas, por exemplo
Hegel: a religião não é a teoria geral do mundo, que está estampada no Conhecimento
(Magia-Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e
Matemática) geral. Por que Hegel não atacou a Teologia? Porque tinha medo dela,
ela poderia responder, ao passo que os religiosos não conseguem pensar em
profundidade e com método. Consequentemente, Hegel foi parcial.
E os ópios das elites?
AS ELITES SE DROGAM
COM O ORGULHO
(com a fama, com a beleza, com a riqueza, com o poder)
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2,5 % e aderentes.
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90,0 %.
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2,5 % e aderentes.
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Miseráveis.
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Pobres.
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Médios.
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Médio-altos.
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Ricos.
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Baixíssimo orgulho.
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Orgulho médio.
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Altíssimo orgulho.
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Acessos menores.
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Ópios das super-elites.
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As elites (incluídos os médio-altos) se
drogam de todos os modos e não é com o Conhecimento, que apenas instrumentaliza
seu domínio como utilidade: as drogas das elites são de todo tipo (bebidas
quentes e frias, drogas, hipersexualidade, impunidade, domínio dos poderes e
tudo mais), exceto religião, porque são em geral descrentes e infiéis, traem
Cristo-Deus que as elevou.
Acho oportuno fazerem livro sobre esse
decaimento (que deve ser estritamente vigiado) das elites, essa queda na super-fruição
do corpomente, os vícios e ópios. Marx, que era supostamente popular, atacou o
povo, dizendo que era fragilizado pela religião PORQUE queria atacar a Religião
geral, obstáculo ao seu desejo de domínio (como o povo não pode pretender
domínio, Marx era das elites, o seu ópio era o comando).
Vitória, domingo, 21 de maio de 2017.
GAVA.
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