domingo, 21 de maio de 2017


Os Nobres e os Deuses

 

                            Como já foi visto na trilha da coletânea Adão Sai de Casa, Adão primeiro procurou servos - depois conhecidos como padres, sacerdotes, pastores. Estes instituíram a mando dele os do nível seguinte, os reis e as dinastias, e os nobres = EXÉRCITOS = MATADORES = ASSASSINADORES = EXCLUIDORES = ESCOLAS = MEDOS, etc., na Rede Cognata (veja Livro 2, Rede e Grade Signalíticas).

                            Os nobres são, então, os encarregados da matança, os de “sangue azul” = SANGUE MATADOR = SANGUE MALVADO, etc., o círculo de exclusão que manteria dentro Adão, Eva e seus descendentes adâmicos (= ATLANTES = GOVERNANTES = CENTRAIS = CELESTES = CRISTOS = AUGUSTOS = GIGANTES, etc.) e os padres e fora todos os outros. Constituiriam a linha-de-exclusão, por assim dizer, a linha intransponível. Dentro os que teriam acesso aos “deuses” (principalmente a criadagem, os padres = SERVOS = SERVIDORES, etc.) e fora todos os demais: os ecônomos (agropecuaristas/extrativistas, industriais, comerciantes, dos serviços e banqueiros) e os braçais, o povo-terminal, o povão, a ralé, a arraia-miúda, os deserdados, os definitivamente excluídos. Em cima da linha, constituindo-as, os militares ou matadores, os nobres.

                            Essa casta veio a ser a nobreza, o conjunto dos matadores.

                            Você pode ver nitidamente: no centro de tudo a Casa Celeste ou a Tróia Olímpica, a Casa Grande dos Senhores do Céu; mais ao largo os alojamentos dos servidores ou padres; nas muralhas divisórias a nobreza de matadores ou excluidores; ao sopé das muralhas os comerciantes que traziam alimentos para toda essa turma; mais longe ainda, nos campos, os pobretões, os santarrões, os idiotas, os expulsos do convívio com os “deuses”, mesmo minimamente. Como um alvo, com faixas de densidade decrescente do centro para a periferia em termos de importância relativa. Os padres se sentiam no sétimo céu. Logo depois vinham esses de que estamos tratando, os que tinham o poder de proteger os “deuses” das turbas mais além. E logo eles começaram a matar com uma freqüência e um pouco-caso incríveis, o que se espalhou na geo-história lodo depois que Adão morreu, em 2,82 mil antes de Cristo, mas principalmente a seguir à morte do último atlante, Abraão, em 1,60 mil a.C. Então os nobres ou exércitos se sentiram livres para matar à vontade. E foi o que fizeram.

                            Vitória, sexta-feira, 27 de fevereiro de 2004.

Nenhum comentário:

Postar um comentário