Matemática
Ideográfica
Faz bastante tempo
que falo de e peço a língua ideográfica, que possa ser escrita em todos os
sentidos e direções, comprimindo conceitos e facilitando a expressão e
compactação da Matemática. De vez em quando volto a ela, porque a considero
importante demais.
Eu soube que agora
são feitos 100 mil teoremas matemáticos por ano, o que é espantoso à beça (veja
o Conhecimento – Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia e
Ciência/Técnica – como incompletamente expresso pela Matemática). Nesse ritmo,
poderiam pensar, não haveria como expressar tantos teoremas com os símbolos que
pudéssemos imaginar (e, pior ainda, lembrar), ultrapassando rapidamente todos
os que estão presente no chinês, depois no árabe e nas demais línguas, tomadas
todas as variações como ideogramas. É claro que eles não terão significado para
nós senão o que for reconvencionado a partir de seu uso original, mas como já
apontei pode ser constrangedor para os proprietários.
Se esta dificuldade
é difícil de sanar (exceto pela invenção de novos símbolos), aquela é mais
fácil, dado que o modelo separou (para melhor juntar) a Matemática em Álgebra
(de equações lineares), Geometria (de inequações não-lineares) e G.A.,
Geometrialgébrica, chamada comumente de geometria-analítica (seria melhor dizer
sintanalítica, sintética-analítica). E quanto aos teoremas, podemos atribuir
símbolo a uns e outros; e se eles fazem parte como subconjuntos de um conjunto
maior, este símbolo englobará aqueles dois anteriores, havendo uma notável
compressão, como de fato deve haver mesmo, de forma a retornarmos das folhas
aos galhos, ao tronco único e, se dermos sorte, às raízes da Criação. Assim, o
símbolo Ö pode representar toda uma
árvore de teoremas englobados no mesmo conceito e em algum tempo uma página de
símbolos ultracompactados pode significar demonstração de uma biblioteca
inteira de teoremas. Teríamos de ter certeza cada vez maior sobre a
concordância das demonstrações, para o quê precisaremos ulteriormente de
programáquinas demonstradores, mas isso é outra história.
Por enquanto fica
que esse FUNIL IDEOGRÁFICO poderia servir no mestrado e no doutorado para
filtrar os elementos tardios, que ainda não compreenderam os passos básicos –
no sentido de acelerar tremendamente o ensinaprendizado de Matemática. Porém,
isso não deve ser usado na graduação porque os alunos ficariam aturdidos.
Vitória,
segunda-feira, 01 de março de 2004.
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