Libré dos Servos da
Casa Celeste
Eis como o Houaiss digital define:
Substantivo
feminino
1 fardamento provido de
galões e botões distintivos us. Pelos criados de casas nobres e senhoriais
2 Uso: informal.
Farda, uniforme
3 Uso: informal.
Vestimenta, terno
4 Derivação: sentido figurado.
Aspecto exterior; fachada,
aparência
Ex.: esse linguajar não
combina com o seu l.
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Evidentemente é muito mais que isso.
É a satisfação (para quem gosta de tal sentimento)
profunda de estar servindo a contento aos “senhores”. É a vigilância diária das
roupas e vincos, das perfeições, de modo a não haver um cisco sequer. É a
instituição dos mordomos e servidores das casas nobres e senhoriais. É a
confiança dos chefes na infalibilidade. Não são apenas os uniformes, as cores,
os cortes, nunca apenas isso, é uma quantidade de coisas associadas. Pode-se
tratar como um sindicato, porque todos buscam dignidade, nem que seja no
serviço de uma vida inteira sem uma falha e uma crítica. Quando disséssemos
UNIFORME DE EMPREGADA estaríamos nos referindo a toda uma instituição.
Ainda
mais se, como estamos imaginando na coletânea Adão Sai de Casa, Adão veio mesmo
de outro planeta, estabeleceu um vínculo com os sapiens, criou a humanidade,
deu origem aos adâmicos ou atlantes ou celestiais, criou a Casa Grande na Tróia
Olímpica e o resto todo, vá seguir a trilha. Se ele chegou em 3,75 mil antes de
Cristo e o último dos atlantes, Abraão, morreu em 1,60 mil a.C., então esse
serviço da Casa durou 2,15 mil anos, mais do que a Era Cristã, que está no ano
2004.
Ora, um serviço que
se mantenha por séculos a fio se torna muito apurado, ainda mais que para os
“deuses”, os celestiais, os que vieram do Céu, de junto de Deus. Assim, quando
nos filmes se vão desenhar as sucessivas librés das augustas casas nobres,
deve-se colocar muito apuro nisso, lembrando para quê serviam. É nos detalhes
que se afirma a grandeza, a altura de projeto, porque todos são capazes de
pintar quadros imensos, de vários metros quadrados; os gênios pintam neles
vários milhares de quadrinhos.
Vitória,
terça-feira, 09 de março de 2004.
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