Filmando os Deuses
Hindus
Aquelas guerras dos
deuses hindus, com as quais tomei contato pela primeira vez numa versão
condensada do Ramaiana na infância
me encantaram durante décadas e causaram funda impressão.
Agora, na seqüência
da coletânea Adão Sai de Casa, tenho
pensado que a guerra de Tróia na realidade se deu na Tróia Olímpica e
quinhentos anos mais cedo, tendo destronado Taré, último rei de lá, que expulso
saiu com Abraão e Lot e a tropa toda dos restantes adâmicos ou celestes ou
atlantes descendentes de Adão e Eva - siga a trilha. Homero falava, eu creio,
na Ilíada (a guerra de Tróia) e na Odisséia (a volta de Odisseu ou Ulisses para
casa), dessa guerra mais antiga de todos os povos na Mesopotâmia contra os
augustos. Creio que o outro lado do retrato é o conjunto do Ramaiana (24 mil versos, A Saga de Rama, que deve ser o
equivalente da Odisséia) e do Mahabarata
(200 mil versos, A Grande Guerra dos
Deuses, dos Barata’s, correspondendo à Queda de Tróia).
É como um espelho:
de um lado Homero, grego, do outro os autores hindus, também arianos tardios.
De um lado Ilíada/Idisséia, do outro Mahabarata/Ramaiana, todo/parte; guerra do
coletivo e retorno do herói. Estou dizendo isso, mas só me lembro do par grego,
mesmo tendo lido a versão condensadíssima do Ramaiana. Isso torna tudo mais
interessante, porque eles poderão ser doravante emparelhados, vendo-se os
paralelos de fundo de uma e outra cultura, postas as diferenças, pois na
geo-história mais adiante elas emparelharam novamente. Será um imenso prazer
encontrar NAS DUAS os fundos hipnóticos para a composição de uma única obra
cinematográfica, a Grande Guerra dos Deuses, como está posta na seqüência. De
um lado os celestiais - como em O Senhor
dos Anéis, só que o sentido seria ao contrário, pois na realidade os gondorianos
eram os opressores, a Gondor (= CENTRO = GOVERNADORA, na Rede Cognata)
verdadeira, a Tróia Olímpica sendo sitiada pelos oprimidos que no fim da
miséria imposta pelos adâmicos sitiaram e venceram, expulsando todos os
atlantes que não fugiram, ou os massacrando firmemente (bem que eles mereceram)
lá por volta de 1,70 mil antes de Cristo - e do outro os depois denegridos
mulambentos que se cansaram da opressão. Quando a Tróia Celeste caiu Taré e os
seus “picaram a mula”. É esse cerco que é contado duplamente por gregos e
hindus, bem como a odisséia de Rama/Ulisses. Faz todo sentido reler
pareadamente os dois pares.
Vitória, sábado, 28
de fevereiro de 2004.
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