sábado, 20 de maio de 2017


Está Chovendo Aí?

 

                            OS OLHOS DAS PESSOAS/AMBIENTES

1.       Olhos dos indivíduos;

2.      Olhos das famílias;

3.      Olhos dos grupos;

4.     Olhos das empresas;

5.      Olhos das cidades/municípios;

6.     Olhos dos estados;

7.      Olhos das nações;

8.     Olhos do mundo.

Ainda que os meus olhos sejam dois, dos seres humanos todos no mundo são 2 x 6,3 bilhões e estão em toda parte.

Baixei shareware (por tempo determinado) da Internet um programa, Earthview (vista-da-Terra, em inglês) que mostra em painéis artísticos, fotográficos e científicos vistas da Terra conforme o Sol gire aparentemente da direita para a esquerda, com as luzes das cidades acendendo e apagando, em ampliações que vão até 200 %. Mostra as nuvens, mas não se está chovendo ou não, embora a clareza ou escuridão delas nos faça supor isso e aquilo.

Por um tempo o mundo era o do indivíduo, o que ele sabia era até onde alcançavam suas vistas. Depois se podia mandar notícias por espelhos, por corredores, por fumaça, por som. A seguir foi a vez do telégrafo e do telefone próximo, depois a telefonia por cabo, a TV aberta, a TV paga com o canal do tempo e agora são os satélites. A coisa vai aprimorando e o poder que é repartido quase sem custo nenhum para o indivíduo (veja, há 50 anos nem o país mais poderoso podia ver a Terra toda e agora sem gastar mais que tostões da banda larga, de computador e de energia posso ter uma visão completa da Terra) é grande.

                            Quando éramos somente pessoas, sem termos criado os ambientes (cidades para frente) perguntar “está chovendo aí? ” - de nada adiantava, PORQUE podíamos ver com nossos olhos tudo que fosse informado; agora podemos perguntar por telefone e lá da Alemanha nos responderiam se sim ou se não, instantaneamente. Daqui a pouco poderemos perguntar diretamente à máquina sobre qualquer porção mínima da Terra, sem precisar conhecer ninguém, seja na Alemanha ou em qualquer lugar. Que coisa, hem?

                            Vitória, sábado, 28 de fevereiro de 2004.

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