terça-feira, 23 de maio de 2017


Dona de Turma

 

                            Se na coletânea A Expansão dos Sapiens, seguindo o Modelo da Caverna dos homens (machos e pseudofêmeas) caçadores e das mulheres (fêmeas e pseudomachos) coletoras o entendimento de haver uma Mãe Dominante com a qual sincronizam as menstruações de todas ao alcance de seus feromônios ordenadores for verdadeiro, o ritmo de trabalho é imposto por ela e por seu grupinho mais próximo, suas lugares-tenente.

                            Então é essa mulher (comumente vista como madona = MANDONA, na Rede Cognata), que esperamos seja baixinha e decidida, que comandará implicitamente as outras, mesmo se os homens nomearem erradamente outra como líder de turma. As mulheres fingirão obedecer à líder e ouvirão a MD. Então, é a pergunta lógica, por quê não escolher logo de cara a MD como líder? Coincidiriam a natureza da montagem por 10 milhões de anos hominídeos e as delimitações legais, as mulheres trabalhando muito mais satisfeitas. Mas ela não deve liderar os homens. A adolescência é um período terrível em que os meninos passam a homens e esquecem a dominância da Voz da Mulher, tomando ojeriza a ela, por necessidade de construção.

                            O problema é identificar a MD, para o quê já provemos um linha de lógica, pois ela é o centro apontado pelas mulheres que não acompanham sua menstruação no espaço suficientemente grande, ficando o problema de saber qual é ela se os espaços forem pequenos; seria o caso de ficar mudando cada uma e todas, mas o número de combinações seria proibitivo – de forma que os psicólogos e os biólogos deverão achar outros meios.

                            SE essa MD puder ser identificada as turmas funcionarão azeitadas, desde que ela concorde com as políticas, é lógico; em vez de falar com todas, os gerentes falarão somente com ela, que falará com as outras e as conduzirá pacificamente, sob trela curta.

                            Vitória, terça-feira, 02 de março de 2004.

Nenhum comentário:

Postar um comentário