terça-feira, 23 de maio de 2017


Conflito Diário

 

                            Do jeito que o povo olha e gosta de olhar as seções dos jornais que falam de conflitos e confusões, de mortes e problemas com a polícia, acho que há lugar para um jornal que só fale de choques, de disputas, de trombadas, de impactos entre PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e entre AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo). Enfim, que investigue e publique, que analise a fundo todos os embates, todas as colisões. Há umas 220 nações, uns quatro mil estados ou províncias, estimados 200 a 300 mil municípios com dois ou três milhões de bairros e distritos.

                            Primeiro, quantidade de conflitos, depois qualidade.

                            Há utilidade nisso, porque mostrando o que está acontecendo ensina a evitar aquele gênero de problemas. O povo sabe intuitivamente que os conflitos não vão cessar e que, portanto, é interessante aprender com eles.

                            Se houver um grupo internacional que se interesse o jornal poderá ser colocado em várias nações ao mesmo tempo, as notícias mais importantes de um e de outro lado sendo aproveitadas, conforme os cinco mundos, segundo a bandeira do labor (guerras de operários, de intelectuais, de financistas, de militares, de burocratas) e as demais.

                            Com o tempo e a especialização o jornal poderá atingir piques requintados de observação das atribulações alheias, um festim de misérias agradáveis aos povos; e dele se tirará afinal de contas algo útil, porque através dele e de uma PRATEORIA DOS CHOQUES poderão derivar métodos que os evitarão, onde for possível. Será importante aprendizado para todos que estão na polícia e na prevenção de acidentes.

                            Vitória, terça-feira, 02 de março de 2004.

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