Conflito Diário
Do jeito que o povo
olha e gosta de olhar as seções dos jornais que falam de conflitos e confusões,
de mortes e problemas com a polícia, acho que há lugar para um jornal que só
fale de choques, de disputas, de trombadas, de impactos entre PESSOAS
(indivíduos, famílias, grupos e empresas) e entre AMBIENTES
(municípios/cidades, estados, nações e mundo). Enfim, que investigue e
publique, que analise a fundo todos os embates, todas as colisões. Há umas 220
nações, uns quatro mil estados ou províncias, estimados 200 a 300 mil
municípios com dois ou três milhões de bairros e distritos.
Primeiro, quantidade
de conflitos, depois qualidade.
Há utilidade nisso,
porque mostrando o que está acontecendo ensina a evitar aquele gênero de
problemas. O povo sabe intuitivamente que os conflitos não vão cessar e que,
portanto, é interessante aprender com eles.
Se houver um grupo
internacional que se interesse o jornal poderá ser colocado em várias nações ao
mesmo tempo, as notícias mais importantes de um e de outro lado sendo
aproveitadas, conforme os cinco mundos, segundo a bandeira do labor (guerras de
operários, de intelectuais, de financistas, de militares, de burocratas) e as
demais.
Com o tempo e a
especialização o jornal poderá atingir piques requintados de observação das
atribulações alheias, um festim de misérias agradáveis aos povos; e dele se
tirará afinal de contas algo útil, porque através dele e de uma PRATEORIA DOS
CHOQUES poderão derivar métodos que os evitarão, onde for possível. Será importante
aprendizado para todos que estão na polícia e na prevenção de acidentes.
Vitória,
terça-feira, 02 de março de 2004.
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