quarta-feira, 24 de maio de 2017


As 1001 Histórias que Adão Contou

 

                            Eis como aparece na Internet (www2.uol.com.br/cienciahoje) a lenda árabe das Mil e Uma Noites, como contadas por Sherazade:

Sherazade e as mil e uma noites.
Veja como surgiram e o que contam as mais deslumbrantes histórias do mundo árabe! Prepare o coração: a viagem que começa agora vai te levar às alturas num meio de transporte nada comum -- o tapete mágico! E olha que isso é só o começo. Durante as mil e uma noites que temos pela frente, veremos rainhas e sultões, gênios e monstros, lutas e intrigas, tudo em clima de muita magia, beleza e mistério! Ainda vamos encontrar velhos amigos, como Aladim, Ali-babá e até os quarenta ladrões! Ficou curioso? Então é hora de conhecer As mil e uma noites, livro que reúne as histórias mais deslumbrantes do mundo árabe. Tudo começa com a história do rei Shariar. Ele descobre que está sendo traído pela esposa, que tem um servo como amante, e, enfurecido, mata os dois. Depois, toma uma decisão terrível: a cada noite, vai se casar com uma nova mulher e, na manhã seguinte, ordenar sua execução, para nunca mais ser traído. Assim procede por três anos, causando medo e lamentações em todo o reino. Um dia, a filha mais velha do primeiro-ministro do rei, a bela e sábia Sherazade, diz ao pai que tem um plano para acabar com a barbaridade do rei. Para aplicá-lo, porém, ela precisa casar-se com ele. Horrorizado, o pai tenta convencer a filha a desistir da idéia, mas Sherazade estava decidida a acabar de vez com a maldição que aterroriza a cidade. Quando chega a noite de núpcias, sua irmã mais nova, Duniazade, faz o que sua Sherazade havia pedido. Vai de madrugada até o quarto dos recém-casados e, chorando, pede para ouvir uma das fabulosas histórias que a irmã conhece. Sherazade começa então a narrar uma intrigante história que cativa a atenção do rei, mas não tem tempo de acabar antes do amanhecer. Curioso para saber o fim do conto, Shariar concede-lhe mais um dia de vida. Mal sabe ele que essa seria a primeira de mil e uma noites! As histórias de Sherazade, uma mais envolvente que a outra, são sempre interrompidas na parte mais interessante. Assim, dia após dia, sua morte vai sendo adiada. Você deve estar pensando que Sherazade tinha um baita repertório de histórias para contar, né? Bem, por mais fértil que fosse sua imaginação, seria impossível inventar tanta coisa ou ler tantos livros! Na verdade, a forma como Sherazade aprendeu todos esses contos explica também outro mistério da obra: ela não tem autor! Parece estranho, mas a explicação é simples: as histórias de As mil e uma noites eram contadas de uma pessoa para outra, estavam na boca do povo! Ninguém sabe quem as inventou; fazem parte da tradição oral do povo árabe, com seus contadores de histórias que reuniam multidões nas ruas e mercados. Não se sabe ao certo quando os contos foram passados para o papel. A primeira versão do livro, Mil contos, surgiu na Pérsia (atual Irã, onde se passa a história de Sherazade) por volta do século 10. O nome que conhecemos só veio depois, com os árabes. Muito supersticiosos, eles acreditavam que números redondos atraíam coisas ruins. Passaram o nome então para As mil e uma noites. Porém, como o original do livro nunca foi encontrado, há versões diferentes para a história de Sherazade. O final, no entanto, é sempre o mesmo...

 

                             

                            O fundo de cultura é persa, hindu, egípcio e árabe, quer dizer, vem de muito tempo essas fábulas.

                            Ora, no bojo da coletânea Adão Sai de Casa imaginaremos que vem da época mesmo de Adão, de 3,75 a 2,82 mil antes de cristo, nos 930 anos que ele viveu e contou essas divertidas estórias aos netos e aos servos da Casa, tendo ele, Adão (= ODIN = KRISNA) (Zeus = PAI), tanto tempo livre, pois não fazia as tarefas. Vamos vê-lo na beira de enormes lareiras e ao ar livre passeando (como depois fariam os peripatéticos) contando aos netos e filhos dos servos estórias de outros mundos (que ele via em Paraíso, apelido do planeta de onde veio, na estrela Canopus, mais de 300 anos-luz do Sol), pois tinha acesso a todo O Mundo através do console.

                            Será preciso analisar exaustivamente os contos das Mil e Uma Noites para ver neles outros planetas, com suas culturas próprias fundamentadas, como se Adão meramente tivesse contado as coisas que aconteciam por lá (e aposto que isso será verdadeiro). Assim, cada conto receberá uma nova roupagem alienígena bastante consistente, virando um filme distinto. E abrindo espaço para toda uma literatura nova de FC e fantasia.

                            Vitória, sábado, 06 de março de 2004.

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