As 1001 Histórias que Adão Contou
Eis como aparece na
Internet (www2.uol.com.br/cienciahoje) a lenda árabe das Mil e Uma Noites, como contadas por Sherazade:
Sherazade e
as mil e uma noites.
Veja como surgiram e o
que contam as mais deslumbrantes histórias do mundo árabe! Prepare o coração:
a viagem que começa agora vai te levar às alturas num meio de transporte nada
comum -- o tapete mágico! E olha que isso é só o começo. Durante as mil e uma
noites que temos pela frente, veremos rainhas e sultões, gênios e monstros,
lutas e intrigas, tudo em clima de muita magia, beleza e mistério! Ainda
vamos encontrar velhos amigos, como Aladim, Ali-babá e até os quarenta
ladrões! Ficou curioso? Então é hora de conhecer As mil e uma noites,
livro que reúne as histórias mais deslumbrantes do mundo árabe. Tudo começa
com a história do rei Shariar. Ele descobre que está sendo traído pela
esposa, que tem um servo como amante, e, enfurecido, mata os dois. Depois,
toma uma decisão terrível: a cada noite, vai se casar com uma nova mulher e,
na manhã seguinte, ordenar sua execução, para nunca mais ser traído. Assim
procede por três anos, causando medo e lamentações em todo o reino. Um dia, a
filha mais velha do primeiro-ministro do rei, a bela e sábia Sherazade, diz
ao pai que tem um plano para acabar com a barbaridade do rei. Para aplicá-lo,
porém, ela precisa casar-se com ele. Horrorizado, o pai tenta convencer a
filha a desistir da idéia, mas Sherazade estava decidida a acabar de vez com
a maldição que aterroriza a cidade. Quando chega a noite de núpcias, sua irmã
mais nova, Duniazade, faz o que sua Sherazade havia pedido. Vai de madrugada
até o quarto dos recém-casados e, chorando, pede para ouvir uma das fabulosas
histórias que a irmã conhece. Sherazade começa então a narrar uma intrigante
história que cativa a atenção do rei, mas não tem tempo de acabar antes do
amanhecer. Curioso para saber o fim do conto, Shariar concede-lhe mais um dia
de vida. Mal sabe ele que essa seria a primeira de mil e uma noites! As
histórias de Sherazade, uma mais envolvente que a outra, são sempre
interrompidas na parte mais interessante. Assim, dia após dia, sua morte vai
sendo adiada. Você deve estar pensando que Sherazade tinha um baita
repertório de histórias para contar, né? Bem, por mais fértil que fosse sua
imaginação, seria impossível inventar tanta coisa ou ler tantos livros! Na
verdade, a forma como Sherazade aprendeu todos esses contos explica também
outro mistério da obra: ela não tem autor! Parece estranho, mas a explicação
é simples: as histórias de As mil e uma noites eram contadas de uma
pessoa para outra, estavam na boca do povo! Ninguém sabe quem as inventou;
fazem parte da tradição oral do povo árabe, com seus contadores de histórias
que reuniam multidões nas ruas e mercados. Não se sabe ao certo quando os
contos foram passados para o papel. A primeira versão do livro, Mil contos,
surgiu na Pérsia (atual Irã, onde se passa a história de Sherazade) por volta
do século 10. O nome que conhecemos só veio depois, com os árabes. Muito supersticiosos,
eles acreditavam que números redondos atraíam coisas ruins. Passaram o nome
então para As mil e uma noites. Porém, como o original do livro nunca
foi encontrado, há versões diferentes para a história de Sherazade. O final,
no entanto, é sempre o mesmo...
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O fundo de cultura é
persa, hindu, egípcio e árabe, quer dizer, vem de muito tempo essas fábulas.
Ora,
no bojo da coletânea Adão Sai de Casa
imaginaremos que vem da época mesmo de Adão, de 3,75 a 2,82 mil antes de
cristo, nos 930 anos que ele viveu e contou essas divertidas estórias aos netos
e aos servos da Casa, tendo ele, Adão (= ODIN = KRISNA) (Zeus = PAI), tanto
tempo livre, pois não fazia as tarefas. Vamos vê-lo na beira de enormes
lareiras e ao ar livre passeando (como depois fariam os peripatéticos) contando
aos netos e filhos dos servos estórias de outros mundos (que ele via em
Paraíso, apelido do planeta de onde veio, na estrela Canopus, mais de 300
anos-luz do Sol), pois tinha acesso a todo O Mundo através do console.
Será
preciso analisar exaustivamente os contos das Mil e Uma Noites para ver neles
outros planetas, com suas culturas próprias fundamentadas, como se Adão
meramente tivesse contado as coisas que aconteciam por lá (e aposto que isso
será verdadeiro). Assim, cada conto receberá uma nova roupagem alienígena
bastante consistente, virando um filme distinto. E abrindo espaço para toda uma
literatura nova de FC e fantasia.
Vitória,
sábado, 06 de março de 2004.
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