Aquilo ou o Contrário
Daquilo, Cuja Soma ou Resultante é Zero, ou Como A Priori e A Posteriori se
Tornaram Amigas
A
priori, refere-se ao conhecimento adquirido sem passar
pela experiência. É alcançado mediante o raciocínio dedutivo. Considerado
básico para alguns ramos da epistemologia, especialmente as teorias
racionalistas. A existência de verdades a priori é invocada,
constantemente, no campo da ética.[1]
A
posteriori, refere-se ao que é conhecido através da
experiência. É um conceito básico da epistemologia. Os defensores de que o
conhecimento a posteriori é o único verdadeiro são conhecidos como
empíricos. O empirismo nega a viabilidade de um conhecimento a
priori sob a alegação de que este é inverificável e carente de valor.[2] Assim se encontram na Enciclopédia Encarta
1999.
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Se não houvesse A Priori, como é que eu conseguiria
sequer falar? Já mostrei que antes de qualquer indivíduo nascer os primatas
colocaram das PESSOAS indivíduo e família, enquanto os hominídeos inventaram o
grupo e a empresa, enquanto empreendimento; os sapiens criando os AMBIENTES
(cidades/municípios, estados, nações e mundo) legais, jurídicos, psicológicos.
Ora, não houvesse A Priori deveríamos inventar tudo desde o começo, desde a
micropirâmide (campartícula fundamental, subcampartículas, átomos, moléculas,
replicadores, células, órgãos e corpomentes). A Ética geral, no caso, é a média
estatística da Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas,
dentro do espectro definido a partir das oscilações probabilísticas do campo
psicológico, isto é, é um acordo arbitrário de imposição de silêncio aos
discordantes. Que vem da experiência, em parte.
Se
A Posteriori não existisse, se tudo viesse do passado, das imposições que nos
limitam, se TUDO, absolutamente tudo fosse dedução, não haveria de fato dedução
alguma, pois o SER estaria privado de razão, vivendo em trilhas definidas desde
sempre e para sempre. Ora, existir, estar no real é justamente 50/50 ou em soma
zero mediar entre o possível e o não-possível, entre a liberdade e a
necessidade, quer dizer, é transitar nos limites de construção. Sendo assim,
tanto a experiência do A Posteriori quanto o conhecimento com que já nascemos
(digamos, a humanidade de quem é humano; nem todos que são humanos têm
humanidade, como sabemos), o A Priori, fazem parte do mesmo projeto de
constituição. Tão simples e tão difícil de entender. Quando as pessoas se põe a
argumentar, o argumentar é o que elas se põem como foco ou fogo consumidor,
podendo ficar nisso para sempre, curando uma chaga e abrindo outra, porque o
prazer não é mais a cura, mas a chaga.
Vitória, quarta-feira, 25 de fevereiro de
2004.
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