Odessa e o Atlas de
Toque
Onde fica Odessa?
Vi outrora um filme,
Dossiê de Odessa (1974, com Jon
Voigt), quando a cidade portuária do Mar Negro, a trinta quilômetros da foz do
Rio Dniester, ficava na antiga URSS (desaparecida em 1991, substituída parcialmente
pela CEI, Comunidade dos Estados Independentes), agora a separada Ucrânia.
Surgiu como colônia grega com o nome de Odessos, depois desaparecida como tal
nos séculos III e IV. É antiga, portanto. O país tem 603,7 mil km2
(13,2 vezes os 45,6 mil km2 do Espírito Santo) e população de 51,2
milhões de habitantes (mais ou menos 16 vezes a do ES de 2003) em 1997, pela Barsa digital. As cidades da Ucrânia
são relativamente grandes e Odessa tinha naquela data 1.046,0 mil, mais de um
milhão, quase a população da Grande Vitória, que é de 1,3 milhão.
Para saber mais
coisas devemos procurar em inúmeras enciclopédias, gastando um tempo precioso.
Faltam as coisas do
modelo, em particular do Atlas de Toque,
o AT, conforme sugerido em vários textos.
Por exemplo, como
podemos pesquisar teórica & desenvolver praticamente daqui de longe?
Odessa, Ucrânia, fica a 46º 28’ N (46,47) e 30º 44’ L (30,73), enquanto
Vitória, ES, Brasil, está a 20º 28’ S (20,47) e 40º 18’ O (40,30), de lados
opostos na horizontal do meridiano zero e de lados opostos do equador na
vertical, de modo que na vertical norte-sul a distância é de (46,47 + 20,47 =)
66,94 graus e na horizontal leste-oeste é de (30,73 + 40,30 =) 71,03 graus.
Supondo 67 e 71, contando o grau como sendo de 111 km, teremos catetos de 7,4
mil e 7,9 mil km, resultando numa hipotenusa de 10,8 mil km, pouco mais de um
quarto da circunferência da Terra. É longe. Não podemos tocar Odessa
constantemente, a menos que seja em virtual. Realmente não dá, a menos que os
de lá ou os que tenham estado lá nos digam. Devemos tocar Odessa virtualmente.
Isso quer dizer
abrir as figuras ou psicanálises, os objetivos ou psico-sínteses, as produções
ou economias (agropecuárias/extrativismos, indústrias, comércios, serviços e
bancos), as organizações ou sociologias, os espaços ou geografias, os tempos ou
histórias de Odessa virtualmente, de longe. Devemos poder observar as cártulas
ou cartuchos psicológicos de Odessa em EXTRAÇÕES postas em oito níveis, cada
vez menos densos e menos precisos conforme saiamos da maior proximidade, que
será de quarto do indivíduo, residência da família, quadra do grupo, bairro da
empresa, cidade ou município, estado pelas relações com outros, nação e até mundo
todo, a Terra inteira em volta de Odessa, com suas pressões globalizantes.
O Atlas da Microsoft
é muito bom, é o melhor que há, por enquanto, mas não é o mais preciso e
determinante que pode haver. Está longe de ser minimamente parecido com o
futuro AT, extraordinariamente mais potente.
Deveríamos poder fazer
essas extrações, colocando como que planos cada vez mais distantes, mais
recuados, vendo as relações se estabelecerem: como exportar (dando os
importadores de outros países, inclusive do Brasil, e do ES; os rituais a
cumprir; a compra de moedas; todo gênero de atividade). Como estabelecer
quaisquer ligações entre Vitória e Odessa? Como podemos potencializar? Como os
dois lugares podem se ajudar mutuamente?
Para você ver como
os Atlas atuais são atrasados basta pensar que tomando um deles nada podemos
extrair, fora posições dos dois lugares. Os Atlas atuais não multiplicam nada.
Vitória, domingo, 23
de novembro de 2003.
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