quarta-feira, 5 de abril de 2017


O Sino ABCDE

 

                            Pensemos na Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas com as que reconheço agora serem as cinco CLASSES DO TER: A (ricos), B (médios-altos), C (médios), D (pobres, médios-baixos) e E (miseráveis), colocados como sendo (2,5 + 22,5 + 50,0 + 22,5 + 2,5 =) 100 %.

                            De fato, no Brasil a distribuição de ricos e médios-altos é de 20 %, com 50 % de pobres e 30 % de miseráveis. Tomando que 22,5 + 2,5 fazem 25 %, teríamos aí D + E; os 50 % médios são os aqui chamados pobres e os 25 % ideais na outra ponta destoam dos 20 % reais.

                            Se houvesse uma classificação assim teríamos no Brasil de 175 milhões 4,4 milhões de ricos, 39,4 milhões de médios-altos, 87,4 milhões de médios, 39,4 milhões de pobre e 4,4 milhões de miseráveis. Essa classificação ideal permitiria medir as nações, naquilo que elas se realizam, tornam-se reais, distanciando-se das permissões ou ideais. O Brasil, tendo 30 % de miseráveis, em lugar de no máximo 4,4 milhões do erro estatístico, estaria muito longe do ideal. Mas com 5 % de ricos reais ou 8,8 milhões de pessoas tem o dobro de ricos do modelo.

                            Ter 50 % de médios da classificação permitiria saber o que é ser MÉDIO apenas olhando os que são realmente médios, investigando suas vidas, observando como se comportam. E como são cerca de 220 as nações, uns quatro mil estados ou províncias e dois ou três milhões de bairros e distritos, temos muitas partições que olhar e podemos efetivamente olhar detidamente e extrair muitas lições sobre comportamento de crescimento e de estabilidade material e ideal.

                            Sem um modelo, olhando apenas as classes reais não teremos idéia precisa porque diferentes comportamentos e expectativas estarão sendo examinadas. Em alguns países gente que seria idealmente classe média C será enquadrada como B ou D, nas extremidades delas.

                            O caos não permite aprender tanto quanto permite um modelo classificatório. Com ele os tecnocientistas pesquisadores poderão aprofundar muito a compreensão sobre o TER e as relações do TER.

                            Vitória, sexta-feira, 14 de novembro de 2003.

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