O Sino ABCDE
Pensemos na Curva do
Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas com as que reconheço agora serem
as cinco CLASSES DO TER: A (ricos), B (médios-altos), C (médios), D (pobres,
médios-baixos) e E (miseráveis), colocados como sendo (2,5 + 22,5 + 50,0 + 22,5
+ 2,5 =) 100 %.
De fato, no Brasil a
distribuição de ricos e médios-altos é de 20 %, com 50 % de pobres e 30 % de
miseráveis. Tomando que 22,5 + 2,5 fazem 25 %, teríamos aí D + E; os 50 % médios
são os aqui chamados pobres e os 25 % ideais na outra ponta destoam dos 20 %
reais.
Se houvesse uma
classificação assim teríamos no Brasil de 175 milhões 4,4 milhões de ricos,
39,4 milhões de médios-altos, 87,4 milhões de médios, 39,4 milhões de pobre e
4,4 milhões de miseráveis. Essa classificação ideal permitiria medir as nações,
naquilo que elas se realizam, tornam-se reais, distanciando-se das permissões
ou ideais. O Brasil, tendo 30 % de miseráveis, em lugar de no máximo 4,4
milhões do erro estatístico, estaria muito longe do ideal. Mas com 5 % de ricos
reais ou 8,8 milhões de pessoas tem o dobro de ricos do modelo.
Ter 50 % de médios
da classificação permitiria saber o que é ser MÉDIO apenas olhando os que são
realmente médios, investigando suas vidas, observando como se comportam. E como
são cerca de 220 as nações, uns quatro mil estados ou províncias e dois ou três
milhões de bairros e distritos, temos muitas partições que olhar e podemos
efetivamente olhar detidamente e extrair muitas lições sobre comportamento de
crescimento e de estabilidade material e ideal.
Sem um modelo,
olhando apenas as classes reais não teremos idéia precisa porque diferentes
comportamentos e expectativas estarão sendo examinadas. Em alguns países gente
que seria idealmente classe média C será enquadrada como B ou D, nas
extremidades delas.
O caos não permite
aprender tanto quanto permite um modelo classificatório. Com ele os
tecnocientistas pesquisadores poderão aprofundar muito a compreensão sobre o
TER e as relações do TER.
Vitória,
sexta-feira, 14 de novembro de 2003.
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