Guia Jóia
Jóia não apenas no
sentido de designar os objetos feitos com pedras preciosas, mas naquele outro
de toda coisa valiosa, desde um olhar até uma casa, um carro especial, tudo que
for de grande dignidade própria, de objetos a principalmente gente. Toda a
nobreza de gestos e procedimentos, de coisas coletáveis, de prazeres a ter na
carne ilusória, de profundos estados de espírito, de santidades, tudo que for
extremadamente único.
Jóia tem sido o
atavio, o adorno dos tolos, porisso mesmo desprezada, mas aqui quero o outro
lado das possibilidades e a dignificação que ele trará – daí a necessidade da
criação dessa revista GJ, que avançará para ser uma programáquina Guia da Jóia 1.0, evoluindo
subseqüentemente à Microsoft, de três em três anos ampliando os horizontes.
Ou seja, uma revista
diferente das revistas comuns, porque ela mesma uma jóia - em cada edição - a
ser guardada para sempre, contando o que há de mais precioso no mundo humano.
Porisso mesmo sendo rara, de relativamente poucas páginas, talvez umas 60, no
máximo, destinada a todo ser humano que aprecia o raro e o valioso. Por
necessidade da linha editorial os jornalistas e escritores devem ser também
delicadíssimos e cuidadosos, mas não boiolas, de jeito algum, até porque essa
gente tende a exagerar. Não se deve mirar profusão de notícias, nem evitar por
preconceito esta ou aquela aproximação atenciosa – o incomum e valioso pode
estar em qualquer classe ABCDE do TER, em qualquer tempo e espaço, vindo de
qualquer pessoa ou ambiente. É QUANDO SE MANIFESTAR, e devemos o quanto antes
retratar para a posteridade. É aquela altura que está mias perto de Deus,
digamos assim. Não tem preço, no sentido espiritual, nem é preciso que tenha
custo alto no sentido material.
Vitória,
segunda-feira, 22 de dezembro de 2003.
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