quarta-feira, 5 de abril de 2017


Gaia Fala de Nós

 

                            Como eu já disse, fico ouvindo músicas, lendo, vendo filmes e em tudo a Rede Cognata (veja Livro 2, Rede e Grade Signalíticas) decifra sentidos surpreendentes, nas várias frases que é possível ler.

                            Em algumas delas é como se um mundo vivo, Gaia, falasse de uma entidade (= SANTO = PLANETA, etc.) vinda de fora como de um grande amor, tendo antes julgado com extrema violência essa presença alienígena, convertendo-se depois nesse tremendo amor. E diz então coisas formidáveis a esse amor cósmico, que chega para trazer-lhe notícias do grande universo além. Em algumas músicas Gaia, parece, reclama como que de uma infestação (seriam os racionais?) ou contaminação que a ataca, porque não compreende ainda essa presença.

                            E ela diz: mando mensagens para você que ninguém pode ouvir, essa é só para você, e assim por diante. Diz também numa música de Cássia Eller: estive lá fora e vi, me converti. É surpreendente, mas dá uma alegria feroz de ver um mundo inteiro capitulado.

                            As pessoas falam da hipótese de Gaia, o mundo vivo, sem compreender mesmo o que isso significa, como se fosse o livro de Stanislaw Lem e depois filme Solaris, onde um mundo vivo se surpreende com as entidades (humanas) que chegam e, procurando agradar a elas, assusta-as. Fica isolado por bilhões de anos e então vê chegar da profundidade do vazio os entes. Antes ele se comunicava apenas de planeta a planeta. O que significaria um mundo vivo? Como teria se constituído? Como funcionaria? Onde estaria seu corpomente? Onde sua mente e seu gerador de autoprogramas, GAP? Como seriam feitas as ligações sinápticas? O que funcionaria como neurônio? Qual seria o transmissor sináptico? Como se daria a sustentação desse ser planetário? As questões são muitas e até chegar a tecnociência demoraria muito, porque a afirmação supostamente científica de agora não passa de magia.

                            Vitória, sexta-feira, 14 de novembro de 2003.

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