Fractais Não São
Reais
Fractais são os
produtos visuais de equações plotadas em certas condições e foram descobertas
por Benoit Mendelbrot (polonês, 1924 -) na década dos 1960, fazendo parte da
Teoria do Caos, colocada em geometria.
No modelo temos o
Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia,
Ciência/Técnica) e a Matemática, pois esta não cresce, é sempre a mesma, só é
des-coberta. Divide-se em dois ramos, Geometria e Álgebra, aquela dos espaços e
esta dos tempos ou equações, fundindo-se em Geo-Algébrica ou GA. A Geometria é,
portanto, a seção das inequações, das equações não-lineares, onde as soluções
não são pontuais, não existe o IGUAL (=). A Teoria do Caos foi colocada, penso
agora que erradamente, no lado da Geometria, onde seria uma inequação, o que
não é. A Geometria é do lado do real, do existente, do palpável, embora toda a
Matemática seja imponderável, irreal, virtual, sendo conceito. A TC é uma
teoria da igualdade, fazendo-se com iterações sobre números complexos.
Benoit diz: “Nuvens
não são esferas, montanhas não são cones, continentes não são círculos, um
latido não é contínuo e nem o raio viaja em linha reta”, donde alguns já
passaram a afirmar que as costas da Inglaterra (o exemplo foi esse) seriam um
fractal, porque quando aproximamos o olhar podemos ir aumentando o número que a
representa, conforme desçamos aos centímetros, milésimos de milímetros, etc.,
mas isso vai cessar nalgum ponto, porque existe a chamada Propriedade Métrica
do Universo calculada por Hawking em 10-35 m – número pequeno, mas
existente. Contudo, o fractal é desdobrável até o infinito. As costas inglesas
são reais, terminam em algum ponto, ao passo que os fractais não são reais, não
terminam nunca, são desdobráveis infinitamente. Desse modo, os fractais são
apenas conceitos, não são reais manipuláveis.
São virtuais, não são reais.
O que é real, então,
a ponto de vermos?
O que vemos é UMA
INTERFACE, uma apresentação qualquer, até milhares de um mesmo fractal. Vemos
sua REPRESENTAÇÃO REAL no plano, pintada de um qualquer conjunto escolhido de
cores; nunca conseguiríamos vê-lo em sua totalidade. São não-finitos, ao
contrário dos objetos reais que manipulamos. É conveniente fazer um livro com
esse título.
Vitória,
segunda-feira, 29 de dezembro de 2003.
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