sexta-feira, 7 de abril de 2017


Escola Praiana da Pesca

 

                            Naquele sentido de proporcionar nas praias diversões e satisfações várias aos freqüentadores, sejam turistas - visitantes de ocasião -, sejam os moradores fronteiros ou de bairros próximos, podem as prefeituras colocar nas praias lojas suas ou autorizar as de empresas, perto dos pontos de pesca, com indivíduos treinados a dar aulas aos que lá forem para pescar.

                            Não apenas vendendo varas, molinetes e carretilhas, iscas industrializadas ou naturais, mas também livros, fitas e DVD’s, revistas, jornais sobre pesca, o que for. E tendo, como diz a gíria, “altos papos” sobre tudo isso que pode ocupar milhares de pessoas às quais sobra agora tempo civilizado de ócio que ocupar. Fotos dos peixes pescados, barcos, barracas e demais aparelhos de acampamento, organização de viagens ao Pantanal ou qualquer lugar, treinamento específico (para pesca de rede e de linha, de pequenos e grandes peixes, sobre colocação de anzóis e preparação de linhadas), indicação de objetos em cada caso (iniciantes, empenhados, veteranos, profissionais), para homens e mulheres (estas, em geral, têm menos tempo livre).

                            As prefeituras podem encomendar aos arquiengenheiros bonitos desenhos de quiosques que colocar defronte aos pesqueiros, seja um só, sejam vários concorrentes. Como são milhares de quilômetros de praias de mar (só no Brasil 8,5 mil km) no mundo, mais ainda à beira de rios e de lagoas e lagos, imagine que isso pode gerar uma atividade socioeconômica considerável.

                            Vitória, quinta-feira, 20 de novembro de 2003.

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