sexta-feira, 21 de abril de 2017


Conselhos de São Paulo

 

                            São Paulo escreveu epístolas ou bilhetes ou cartas ou missivas ou mensagens ou correspondências com várias igrejas que estavam nascendo, inclusive as fomentadas por ele, chamado de Apóstolo dos Gentios, quer dizer, dos não-judeus, dos gaijins, como diriam os japoneses – os estrangeiros, os que são de fora, os que estão por fora, os estranhos à comunidade, o que é quase um xingamento (no sentido de “bárbaros”), certamente um palavrão. Que São Paulo tivesse aceitado os estrangeiros diz da grandeza da visão dele, mas ele está longe de ser a figura que, dizem agora os idiotas, faria sombra a Jesus, pelo contrário, como veremos.

                            Entrementes, para ser tanta gente, dizem que a caminho de constituírem dois bilhões de humanos em 6,3 bilhões vivos, os cristãos dão pouca importância relativa a seus heróis.

MUITO OBRIGADO, AMIGO (por você ter me ouvido, diria Jesus, com um aceno) – a colocação das cartas em forma de listas de conselhos de SP às igrejas e aos que acreditam em Cristo. AS EPÍSTOLAS (21)

1.       Aos romanos

2.      Aos coríntios (primeira e segunda cartas)

3.      Aos gálatas

4.     Aos efésios

5.      Aos filipenses

6.     Aos colossenses

7.      Aos tessalonicenses (primeira e segunda)

8.     A Timóteo (primeira e segunda)

9.     A Tito

10.   A Filemon

11.    Aos hebreus

12.   A São Tiago

13.   A São Pedro (primeira e segunda)

14.   A São João (primeira, segunda e terceira)

15.   A São Judas

Além do que, como Jesus disse que o que os apóstolos atassem na Terra seria atado no Céu e o que fosse desatado na Terra seria desatado no Céu (dentro de limites, porque só vai ser atado e desatado o que for aconselhável, o que estiver dentro de limites – Deus não é TÃO tolerante ASSIM), fica que as igrejas que foram criadas devem ser recebidas em Roma e os povos e as pessoas a quem se dirigiram os apóstolos devem ser ouvidas, cada uma com sua cadeira, na Casa de Paulo (pois foi ele que patrocinou a estes), e assim por diante.

Ora, que conselhos Paulo deu?

Os cristãos não têm um resumo.

Cada um deve ler tudo para entender as partes e não há um índice remissivo dos assuntos abordados que sirva neste e naquela situação (a homens e mulheres) no trato com o Estado (o chamado Reino da Terra), no trato com a Igreja (no lugar provisório do Reino do Céu – a embaixada de Deus na Terra, digamos assim), etc. Na realidade passaram-se dois mil anos e os cristãos sucessores não foram capazes de atingir índices de praticidade, que também é necessária. Os religiosos perderam muito tempo, o que é um índice. Não fosse Jesus estar na retaguarda garantindo sua Igreja e ela teria tido dificuldades.

Vitória, segunda-feira, 29 de dezembro de 2003.

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