domingo, 23 de abril de 2017


A Dialógica de São Paulo

 

                            Assim como de Marx e Lênin poucos leram e muito menos entenderam o grande número de textos (é bem divertido pensar no mimetismo cultural ou nacional que deve ter se desenvolvido na ex-URSS, comunista em teoria, no sentido de se afirmar leitor competente de ambos), de São Paulo cita-se muito sem ter penetrado no âmago de seus ensinamentos e postulações.

                            Nesse sentido seria interessante expor isso que está no título, sua lógica-dialética, seu apontamento do diálogo-de-mundo, como ele via e percebia a Natureza e Deus, enquanto remota precedência para sua teologia/religião exposta e determinada.

                            COM QUEM SÃO PAULO DIALOGAVA

·        DIÁLOGOS PESSOAIS

1.       Com indivíduos;

2.      Com famílias;

3.      Com grupos;

4.     Com empresas.

·        DIÁLOGOS AMBIENTAIS

1.       Com cidades/municípios (eram chamadas cidades-estado);

2.      Com estados (estavam por ser fundados);

3.      Com nações (não existiam ainda);

4.     Com o mundo (é este em que remotamente à sua época estamos).

Qual era seu estilo ou modelo? Que palavras usava mais (substantivos, adjetivos, verbos, advérbios)? Qual era sua visão-de-mundo em relação ao Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), necessariamente incompleto então? Para a gente cristã, que o estuda há quase dois mil anos, o conhecimento do que ele estava dizendo é bastante incompleto. Não houve uma abordagem científica inicialmente classificatória. Não houve, o que é deplorável. Tanta gente, tanta gente sem ter o que fazer e nem a isso se deram ao trabalho. É desabonador!

Vitória, domingo, 04 de janeiro de 2004.

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