A Dialógica de São
Paulo
Assim como de Marx e
Lênin poucos leram e muito menos entenderam o grande número de textos (é bem
divertido pensar no mimetismo cultural ou nacional que deve ter se desenvolvido
na ex-URSS, comunista em teoria, no sentido de se afirmar leitor competente de
ambos), de São Paulo cita-se muito sem ter penetrado no âmago de seus
ensinamentos e postulações.
Nesse sentido seria
interessante expor isso que está no título, sua lógica-dialética, seu
apontamento do diálogo-de-mundo, como ele via e percebia a Natureza e Deus,
enquanto remota precedência para sua teologia/religião exposta e determinada.
COM QUEM SÃO PAULO DIALOGAVA
·
DIÁLOGOS PESSOAIS
1. Com indivíduos;
2. Com famílias;
3. Com grupos;
4. Com empresas.
·
DIÁLOGOS AMBIENTAIS
1. Com cidades/municípios (eram chamadas
cidades-estado);
2. Com estados (estavam por ser
fundados);
3. Com nações (não existiam ainda);
4. Com o mundo (é este em que remotamente
à sua época estamos).
Qual era seu estilo ou modelo? Que
palavras usava mais (substantivos, adjetivos, verbos, advérbios)? Qual era sua
visão-de-mundo em relação ao Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião,
Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), necessariamente incompleto
então? Para a gente cristã, que o estuda há quase dois mil anos, o conhecimento
do que ele estava dizendo é bastante incompleto. Não houve uma abordagem
científica inicialmente classificatória. Não houve, o que é deplorável. Tanta
gente, tanta gente sem ter o que fazer e nem a isso se deram ao trabalho. É
desabonador!
Vitória, domingo, 04 de janeiro de
2004.
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